A Polícia Federal ainda não atravessou a ponte para a vizinha Várzea Grande para levantar as ações do ex-todo-poderoso Eder Moraes. E todo comentário é de que o então estrategista fez um verdadeiro estrago em coisas relacionadas a dinheiro e patrimônio público.
Tão logo a renúncia de Tião da Zaeli, do cargo de prefeito, no dia 30 de outubro de 2012, Eder foi 'escalado' pelo então vereador Maninho de Barros, que ocupou por exatos 60 dias o cargo de prefeito e Eder Moraes assumiu o cargo de Secretário de Governo, na verdade o papel de algo parecido como o primeiro-ministro do reino encantado da vajú. Que na verdade é o que é aquela cidade, em se tratando de administradores públicos e se inclui ai a quase totalidade de vereadores da Câmara Municipal. A cidade tem aproximadamente 250 mil habitantes.
Fala-se em 'liquidação' de terrenos, imóveis que não poderiam ser doados ou dados; fala-se em liberação de alvarás para construções, fala-se em pagamento de contas com valores astronômicos, fala-se em tráfico de influência. Fala-se em 5 milhões...
Eder tem um passado que - quem tinha o mínimo de discernimento -, sabia que sua ação era pirofágica a começar nos idos de 2006 quando foi presidente da MT Fomento.
Na verdade na verdade vos digo que vai faltar gente e espaço no Ministério Público Federal e da Polícia Federal para fazer uma operação varredura sobre a passagem de Eder Moraes no governo. Trazido, obviamente, por Blairo Maggi, que vivia com De Vitto, que vivia com Vilceu Marchetti...
Alberto Romeu Pereira é jornalista em Mato Grosso. E-mail romeu@plantaonews.com.br