Do meu bem eu ganho beijos nos braços do meu AMÔ,
Mas tem “uma” que ESQUECE,
Que sofre, geme e PADECE
Nas “garra” de um AGRESSÔ.
A “Eguinha Pocotó” não se cansa de APANHÁ,
Enforcada no PESCOÇO
Com as “marca” da mão do MOÇO
Mas não vai DENUNCIÁ.
Todo agressô é um doente, covarde, sem CORAÇÃO,
Tem que ir DENUNCIÁ,
E na justiça MANDÁ
Pra recebê PUNIÇÃO.
Todo agressô é um verme, sem caráter e sem DECÊNCIA,
Se ele fô te BATÊ,
Corre dele e vai FAZÊ
Um boletim de OCORRÊNCIA.
Todo agressô é bandido uns disfarçam de DOUTÔ,
É um lixo igual CARNIÇA,
Disfarçado na JUSTIÇA
Mas por dentro é AGRESSÔ.
“Mato a cobra e mostro o pau”, o pau queima e vira LENHA,
Pra tirá DESVAIRAMENTO
Existe MEDICAMENTO:
- É Lei Maria da PENHA.
Se a Boiada apanha, mosquitinho DELATÔ
E a verdade FERRENHA
É que a Maria da PENHA
Há de pegá o AGRESSÔ.
Será que com essa rima, alguém se IDENTIFICÔ?
Entenda como CONVENHA
Mas sei que Maria da PENHA
Pode pegá o AGRESSÔ.
Esta rima, e todas as demais obras, são criações artísticas rimadas de ficção literária. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, personagens, fatos ou situações da vida real, terá sido mera coincidência”.
Alessandra Rosa Da Silva Carvalho é professora em Alto Garças- MT