Com meus “verso” assim rimado,
Essa arte é meu OFÍCIO
Vou retratando um Boi,
A Boiada e seu SUPLÍCIO.
Em primeiro de janeiro na cidade água FALTÔ
Boibril finge ser CORDEIRO
Mas é lobo TRAIÇOEIRO
E com isso não se IMPORTÔ.
Mesma “laia” tem o Boi e na cidade ECOA
Que tudo está se ACABANO
Será que tão DESVIANO
Nossa água pra LAGOA?
A criação da lagoa é pra cidade AFUNDÁ!
Tão querendo um EMPENHO
No “projeto” de DESENHO
115 mil GASTÁ!
Dondoca já preparada pra pular no CARNAVAL
Manter a ENGANAÇÃO
Fingir que é do POVÃO
Num teatro CRUCIAL
Eu só rimo as verdades
Que vejo nesse LUGÁ
De uma Boiada murchinha
Sem ter força pra PASTÁ
E da barquinha furada
Que em breve vai AFUNDÁ.
Um ano já se passou veja bem o que Boi FEZ
Mentiu e enrolou o POVO
E vai enganar de NOVO
E tudo começa outra VEZ.
Esta rima, e todas as demais obras, são criações artísticas rimadas de ficção literária. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, personagens, fatos ou situações da vida real, terá sido mera coincidência”.
Alessandra Rosa Da Silva Carvalho é professora em Alto Garças- MT