Mato grosso é um estado gigantesco, privilegiado em riquezas naturais,
flora, fauna, recursos hídricos, pesqueiros, minerais, edáficos... Detentor
de solos generosamente fértil onde tudo que se planta colhem com
fartura e abundância.
Como por uma dádiva apresentam também condições climáticas
perfeitas para boa produção e produtividade de grãos, cereais,
hortifrutigranjeiros... Sem falar na extraordinária variedade de gramíneas
como quesitos básicos para o desenvolvimento da rica e mundialmente
famosa pecuária mato-grossense.
Todavia no que se refere à preservação ambiental há uma enorme
questão a ser resolvida em todo o estado, isto porque, além da falta de
noção da grandeza do estado na gestão da secretaria de Meio Ambiental.
Há pelo menos três décadas mato grosso enfrenta forte e contínua
pressão antrópica sobre seus ecossistemas naturais. Por isso é que
desenvolver e preservar o estado é uma situação ainda a ser desvendada.
Nesse front a Secretaria de Estado de Meio Ambiente têm um papel
primoroso a cumprir, vincando as principais prioridades de preservação
e produção, mirando o desenvolvimento sustentável. E é exatamente
ai que o estado precisa estar atento colocando SEMA, a altura de suas
prioridades. Todavia para que isso ocorra é necessário que a secretaria
em foco esteja umbilicalmente lincada com a politica ambiental e em
conformidade com que preceitua a legislação brasileira.
Entender o estado ambientalmente de forma holística, compreendendo
a importância do tripé preservação/produção/desenvolvimento, como
conceito intrínseco de qualidade de vida, sem agressão gratuita ao meio
ambiente é de novo a questão.
Sabemos que a base econômica do estado de mato grosso está
fundamentada na produção primária no uso direto da terra, na
agropecuária=agricultura+pecuária, no extrativismo vegetal, com traços
na produção mineral e mais recentemente na produção hídrica de energia
limpa com toda pungência do contexto vindo de fontes primárias, fato.
Por isso e muito mais é que a sema precisa urgentemente compreender a
dimensão de mato grosso sua importância no contexto e sair dessa visão
provinciana, arcaica, míope em que se encontra e agir interagindo com a
realidade dos fatos. Estamos em pleno século 21, e a Sema parece ainda
não ter entendido sua missão ao focar a questão ambiental em sua gestão
com mais comprometimento na missão que lhe cabe.
Sabemos todos que a questão ambiental é extremamente complexa,
embora seja uma pasta eminentemente técnica, é ao mesmo tempo
politica, holisticamente falando, pois para lá convergem interesses
difusos e muitas vezes conflitantes, sejam eles, ambientais, econômicos e
sociais, advindos da iniciativa privada ou do próprio poder público, a ser
solucionados.
Penso sinceramente haver dois caminhos a seguir nesse contesto:
preservar produzindo ou produzir preservando, por isso conciliar essa
questão, é a questão! E mais, para caminhar nessa seara é preciso
conhecer, entender e compreender a gestão pública e o papel da
secretaria no contexto.
Nesse viés o governo precisa estar focado para evitar que a partir de
2013, não se tenha novos declínios ambientais no estado, permitindo-o a
continuar líder absoluto em desmatamentos ilegal, queima sem controle,
incêndios florestais, destruição da biodiversidade, degradação ambiental,
poluição hídrica, poluição atmosférica... Manchete constante de senso
comum na mídia, local e nacional!
Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.
email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114