Cuiabá | MT 18/04/2024
Emanuel Pinheiro
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Sexta, 07 de junho de 2013, 11h20

MT Saúde: o resgate do plano

A questão mais espinhosa sobre o MT Saúde é de que maneira podemos restabelecer a confiança da rede credenciada e da própria sociedade para que acreditem na autossuficiência do plano de saúde. Trata-se de uma questão para a qual ninguém tem a resposta correta.

A onda de escândalos sugere que a resposta adotada durante os últimos meses, pelo menos sob alguns aspectos, talvez seja unir forças em prol da permanência do plano.

Felizmente, garantirão boa parte da mudança necessária. Em qualquer administração, seja ela pública ou privada, as empresas se vêem disciplinadas pela necessidade de gerar a renda necessária para pagar os credores, a mão-de-obra e o capital que empregam. Se não o fizerem, desaparecerão.

Talvez a resposta correta seja essa mesmo: restabelecer a confiança do mercado e das pessoas. Como relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a situação administrativa, financeira e contábil do MT Saúde, propus uma força-tarefa para garantir a independência e isonomia do plano criado durante a gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR).

É preciso que haja o bom senso da rede credenciada, já que boa parte da dívida foi quitada e, consequência disso, os hospitais voltem atender os usuários do plano. O compromisso da CPI é saldar o MT Saúde, consolidá-lo a prestar serviços de qualidade àqueles que dependem do plano.

É preciso garantir que esse patrimônio do servidor público seja revitalizado, pois não há dúvidas em relação o seu funcionamento. Para isso, o trabalho desempenhado até o momento é de total transparência, conforme material coletado durante as oitivas.

De antemão podemos considerar que o MT Saúde foi vítima da má gestão. O nosso compromisso com os associados é o resgate da credibilidade. Se confirmada a ineficácia do Poder Público, com certeza os culpados serão punidos.

O plano é plenamente viável e os usuários podem ficar tranquilho em relação à manutenção dos serviços. De modo algum podemos abater pelas críticas quanto à credibilidade do relatório final a ser apresentado nos próximos dias. Afinal, nada será feito para tapar o Sol com a peneira e, muito menos, livrar ninguém.

Vamos respeitar os processos legais. Não vou incriminar ninguém sem provas até por que não é esse o papel da CPI. Uma coisa temos que relevar é que a gestão do MT Saúde deve ser revista para que ela se torne sustentável e não onere os cofres públicos.

A CPI, criada em novembro do ano passado, tem por obrigação apurar a situação administrativa, financeira e contábil do plano de saúde. Durante as oitivas foram ouvidos servidores, sindicalistas, empresários e ex-gestores.

A Comissão é composta pelos deputados Walter Rabello (PSD), Emanuel Pinheiro, Luciane Bezerra (PSB), Antonio Azambuja (PP) e Baiano Filho (PMDB). 

Emanuel Pinheiro foi deputado estadual em Mato Grosso e é prefeito de Cuiabá (2017-2020)
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