Sábado, 14 de fevereiro de 2015, 19h15

54ª Obra - A Barquinha afundando

Contextualizando: Em uma “cidade imaginária”, há um Boi que engana a população e desvia dinheiro público. A Boiada que confiava nele, hoje amarga as mazelas de uma gestão porcaria.

Boiada cega e doente
Tem discurso TEATRAL
O Boi engana de novo
Nos gastos pro CARNAVAL.
Com folia e frescura
A cidade PIORANDO
E o Boi Bagre dizendo
Que tudo ta MELHORANDO
Vou rimar mais uma história
Da barquinha AFUNDANDO.

Há muito tempo eu sabia
Boi não ia fazer NADA
É liso e enganador
Mentiu pra sua BOIADA.
A cidade está um caos
Só a Boiada PASTANDO
Por todo canto é mato
Tudo está se ACABANDO
E eu rimo a história
Da barquinha AFUNDANDO.

Dizem que no tal do “lago”
2 milhões o Boi GASTOU
Lá vi arame farpado!
Será que o Boi DESVIOU?
Talvez esteja fazendo
Verdadeiro CONTRABANDO
E a cidade sofrendo
Boiada murcha CHORANDO
E eu rimo a história
Da barquinha AFUNDANDO.

E agora pra explicar
Tamanha ENGANAÇÃO
Boi Bandido oferece
Festa, circo e PÃO.
Boiada anda sem graça
Pelo pasto CAMINHANDO
Seguem de orelha murcha
Pois o tempo esta PASSANDO
E eu rimo a história
Da barquinha AFUNDANDO.

“Esta rima, e todas as demais obras, são criações artísticas imaginárias. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, personagens, fatos ou situações da vida real, terá sido mera coincidência.”