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O Sindicato das Empresas de Transporte Público Alternativo de Passageiros do Estado de Mato Grosso (SETA-MT) está colhendo assinaturas dos usuários do transporte público em uma carta-aberta para sensibilizar o prefeito Emanuel Pinheiro para que libere que as 8 empresas que estão paradas, voltem a operar no sistema de transporte de Cuiabá.
Eles foram tirados do sistema por pressão dos empresários de ônibus que querem monopolizar o sistema em Cuiabá e penalizam o usuário que tem neles a única opção em várias linhas, tendo que enfrentar filas e ainda pegar o ônibus cheio por não poder mais contar com os micro-ônibus, já que dependem do transporte público. "Ocorre que nos últimos 10 anos o transporte alternativo vem sofrendo ataques fortíssimos das empresas de ônibus, as quais só visam seu lucro e com a Semob que infelizmente não apoia o transporte alternativo, mesmo com tanto tempo operando e sendo um reforço para a população que depende do transporte público para se locomover", reclama Fabiano Subtil Albuquerque Leão, presidente do SETA-MT.
Segundo ele, desde 2016, que a Secretaria de Mobilidade Urbana(SEMOB) vem impedindo a renovação da frota de micro-ônibus e ainda põe empecilhos para realização da vistoria para renovar as permissões, mesmo com as taxas pagas.
O Sindicato denuncia que no dia 16 de dezembro de 2016 foi assinado entre a prefeitura e o Ministério Publico Estadual um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que visava a extinção da operação dos micro-ônibus em Cuiabá, mas não foi homologada pelo juiz Luiz Aparecido Bertolucci Júnior da Vara de Ação Civil Pública de Cuiabá, mesmo assim, a prefeitura extinguiu linhas de 8 empresas de micro-ônibus que operavam no município.
O SETA-MT está desde setembro tentando agendar via ofício, uma reunião com o secretário da SEMOB Antenor Figueiredo, mas sem sucesso e sem resposta até agora. "Por isso queremos com essa carta-aberta que o prefeito nos receba e possamos expor a ele que se tirar os micro-ônibus só quem perde é a população, empresários cuiabanos que estão impedidos de trabalhar dando espaço para empresários de fora que vem aqui só ganhar o dinheiro e monopolizar o sistema do transporte público e ainda os trabalhadores que ficaram desempregados por conta dessa decisão da prefeitura", esclarece Fabiano.
A carta-aberta está por toda a cidade para que receba o maior número de assinaturas para que o prefeito se sensibilize e reabra a conversa com o transporte alternativo.