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Aplicativos de mensagens como WhatsApp, do Facebook, e o Telegram são usados diariamente por mais de 120 milhões de brasileiros e, a exemplo das demais mídias sociais, são terrenos férteis para a propagação de notícias falsas. Nesses sistemas, alertam os especialistas, há menos recursos para o controle de falsidades e, conforme revela recente pesquisa da empresa de verificação Aos Fatos, quase a metade dos usuários não se preocupa em checar a origem das notícias que recebe, por mais que desconfie da veracidade delas.
O estudo mostra que 43% dos entrevistados disseram não confiar na maioria das vezes em notícias que circulam em redes sociais de mensagem. Além disso, 30% disseram confiar no conteúdo apenas quando conhecem quem enviou uma informação. No entanto, a pesquisa revela que a propagação de mentiras nestes aplicativos tem alto índice de eficácia, pois 40% das pessoas que se informam preferencialmente nesses meios disseram que nunca ou raramente checam se as informações são verdadeiras, mesmo que desconfiem do que estão recebendo.
O levantamento ouviu 805 pessoas a partir dos 18 anos de idade e foi realizada nos dias 26 a 28 de janeiro. A margem de erro geral é de 2,5 pontos percentuais.
ANJ