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O governador Pedro Taques (PSDB) participou, na manhã desta segunda-feira (17.09), do Encontro da Indústria com candidatos ao Governo do Estado, promovido pela Federação das Indústrias de Mato Grosso. Ele teve a oportunidade de apresentar as ações realizadas para assegurar a industrialização, tais como a melhoria do cenário fiscal e a concessão de incentivos fiscais para cadeias produtivas, como a do algodão. Para os próximos quatro anos, Taques firmou o compromisso de continuar a simplificar os processos de emissão de licenças ambientais e de tributação do estado para garantir, dessa forma, aumento de emprego e renda.
Pedro Taques lembrou que, apesar das dificuldades financeiras, conseguiu implementar mudanças estruturantes para o estado e citou como exemplo a PEC do Teto de Gastos, que muda a forma como os repasses são feitos para os poderes, de modo que os valores sejam feitos mediante a arrecadação.
"Todos os problemas que os senhores passaram em razão da crise, eu também passei como governador. Mas fizemos a lição de casa, cortamos R$ 1 bilhão em custeio da máquina e recuperamos mais de R$ 1 bilhão da corrupção", afirmou Taques.
Antes, segundo dados do Governo, Mato Grosso demorava 600 dias para emitir uma licença ambiental. Hoje, após a simplificação dos procedimentos na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a espera caiu para em média 97 dias. Além disso, a atual gestão também ressalta melhorias na legislação tributária, sob a Secretaria de Estado de Fazenda.
"Foi um compromisso que assumimos em 2014, de gerar ambiência jurídica favorável à indústria se instalar em Mato Grosso. Também buscamos fortalecer o distrito industrial em Cuiabá, com a inauguração da unidade do Corpo de Bombeiros. Sabemos que há muito para ser feito, mas é inegável que já fizemos muito", completou Taques.
INCENTIVOS – Durante o evento, o governador teceu críticas ao modelo antigo de concessão de incentivos fiscais, daquilo que classificou como benefícios a "amigos do rei". Ele analisou que, antes, não havia critérios e que, à frente do Governo, determinou que as concessões passassem a ser feitas a cadeias produtivas do estado, como a de algodão por meio do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão de Mato Grosso (PROALMAT).
Taques ainda ressaltou a importância do programa Preservar, Conservar e Incluir (PCI) no contexto do apoio por parte do Estado para a expansão dos investimentos sem que haja prejuízo ao meio ambiente. "Fechamos uma importante parceria durante conferência internacional onde conseguimos quase R$ 180 milhões para serem investidos no combate ao desmatamento, reflorestamento e na agricultura familiar. Isso mostra nosso compromisso em garantir os avanços econômicos e manter a área preservada de Mato Grosso, que hoje é de 61% do nosso território", lembrou.