A avó e os policiais com o bebê salvo que contou ainda com a ajuda de um Bombeiro Militar. |
Uma mulher identifica como Pâmela ligou desesperada para o COPOM (190) por volta das 02 horas e 52 minutos da madrugada de hoje (27/9) sem saber o que fazer, pois estava com seu neto de apenas 8 dias (o bebê nasceu prematuro de 34 semanas) e não estava conseguindo respirar, observando que a criança estava ficando roxa e soltava muita saliva pela boca. Ato contínuo, a ação da PM foi importante para salva a vida do bebê.
Conforme a Polícia Militar de Mato Grosso, a atendente da ligação manteve contato com a unidade do Corpo de Bombeiros (193) pedindo deslocamento imediato para o local de moradia da avó, no bairro Mário Raiter, bastante distante. Ato contínuo, juntamente com o Bombeiro PM Dias passaram a dar orientações para a avó, como: colocar o bebê com a barriga para baixo em cima do seu braço, a usar a coxa para apoio e com a mão segurar a mandíbula (maxilar / queixo) do bebê ,deixando a cabeça do seu bebê mais baixa do que o corpo, para facilitar a saída do leite que está fazendo o pequeno engasgar. Então, com a palma da sua mão dê 5 tapas entre as escapulas do bebê no meio de suas costas, mesmo assim a criança ainda não estava melhorando momento este que foi orientado a avó virar o bebê com a barriga para cima, ainda apoiado embaixo do seu braço e em cima da sua coxa. Com dois dedos da outra mão, realize 5 compressões sobre o esterno, osso que divide o peito ao meio, na altura dos mamilos, momento este que a criança começou a respirar e segundo relato da avó teria saído varias salivas de dentro de suas vias respiratórias. A unidade do Corpo de Bombeiros chegou na residência e encaminhou a criança até o UPA ( Unidade de Pronto Atendimento).
A avó do bebê, mesmo em meio a situação, ligou para o Copom para agradecer ao atendente do SD PM Gleidson e ao Cabo PM Dias pelas orientações pois, segundo a mesma, a equipe médica disse para ela que se não fosse estas orientações a criança teria vindo a óbito pois estava bastante roxa e não consegui a respirar.
A mãe do bebê tem apenas 14 anos e mora com a avó no bairro Mario Raiter. A família não tinha carro ou meio de locomoção para se deslocarem até a UPA mais próxima.