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A Polícia Judiciária Civil realizou encontro de formação com educadores da Escola Livre Porto, em Cuiabá, na quarta-feira (08.05), como forma de atender o requerimento da unidade educacional para conhecer os projetos sociais desenvolvidos pela Coordenadoria de Polícia Comunitária.
O encontro com o corpo docente da escola faz parte da estratégia de mobilização para identificar a melhor maneira de atuar junto aos estudantes, e prepará-los a fazer escolhas conscientes que contribuam para sua saúde e segurança, de forma a minimizar os riscos ou danos associados ao uso irresponsável das mídias sociais que podem resultar em responsabilização criminal.
Na ocasião, os investigadores de polícia falaram aos professores acerca dos desafios de atuação frente aos estudantes no contexto da violência escolar, disseminada principalmente por meio das mídias sociais, sobre o enfoque do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Os professores também se envolveram na execução das dinâmicas ministradas pelos policiais, como forma de conhecer com maior profundidade a estratégia de abordagem acerca dos temas relacionados à violência virtual.
Os policiais civis destacaram o planejamento de ações que envolvem a integração de representantes dos diferentes segmentos da escola: direção, coordenadores, professores, funcionários, estudantes e comunidade, no sentido que estas ações sejam direcionadas para os estudantes, as famílias e a própria comunidade escolar.
Segundo o investigador Edmir Sena, gerente do projeto Rede Digital pela Paz, a estratégia de abordagem do tema com os alunos é a do diálogo formativo em todas as escolas visitadas, como forma de seguir os princípios que orientam a elaboração de estratégias para o enfrentamento coletivo dos problemas relacionados às violências.
A diretora da escola, Ana Maria Pagliarini, afirmou que o trabalho preventivo e orientativo dos projetos sociais da Polícia Civil se aliam a visão da escola voltada a partir da Pedagogia Waldorf, cujos princípios estão sedimentados na harmonia entre o Pensar, o Sentir e o Querer, fazendo com que o aluno perceba sua ligação não só com os outros seres, mas também com o universo do qual faz parte.
“O trabalho integrado nestas questões podem contribuir significativamente na construção de pessoas livres, íntegras, capazes de atuar de forma positiva e consciente em conexão com o mundo, a natureza e o próximo”, destacou a educadora.