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A Polícia Judiciária Civil realizou o 3º Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar (CBAPH), na quarta e quinta-feira (08 e 09.05). A capacitação com carga horária de 16 horas/aula aconteceu na Academia de Polícia Judiciária Civil (Acadepol), em Cuiabá.
Nessa edição, 17 policiais civis, uma policial militar e uma assistente social concluíram o curso. A primeira edição foi realizada em março para 10 policiais. Já na segunda edição, ocorrida em abril, 21 policiais finalizaram a capacitação.
O curso foi ministrado pelos policiais civis e instrutores Ojier Augusto Castro de Almeida, Joelson da Costa Almeida e Heleno da Silva Souza.
Conforme o investigador Ojier Augusto, a ideia é difundir o curso básico de atendimento pré-hospitalar para todas as unidades da Polícia Civil no Estado, iniciando pela região de Cuiabá e Várzea Grande, com viés voltado para atendimento ao policial.
“Estamos trabalhando o suporte básico da vida, com protocolo atualizado em 2017 que inclui o X no ABCDE do trauma, onde o X é verificado o sangramento e depois segue todo o ABCDE do trauma, padronizado pela Escola Americano de Cirurgiões, a qual é responsável por normatizar mundialmente o atendimento pré-hospitalar e procedimentos sequenciados visando prestar um bom atendimento as vítimas de trauma e vítima de clínicas”, explicou o policial civil Ojier.
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O policial civil destacou ainda que este foi o último curso com 16h/a e no próximo, a ser realizado no mês de junho, serão três dias de capacitação, totalizando 24 horas/aula. O curso é homologado e certificado pela Acadepol.
As aulas abordaram desde a análise primária subjetiva até a objetiva, que é o atendimento propriamente dito, iniciando pela parte clínica, desde mal súbitos, tonturas, desmaios, evoluindo para parada respiratória, cardiorrespiratória, trazendo sempre um estudo no mais real possível, que vai da verificação de hemorragias grandes, depois vias aéreas, respiração, circulação através do pulso, estado neurológico verificando as pupilas e na sequencie a posição da vítima.
Ainda durante o curso os alunos receberam instruções sobre a parte clínica (simples) e posteriormente a parte traumática (complexa), que começa com pequenos ferimentos até chegar à perfuração por arma de fogo, que é um dos pontos principais.
Na ocasião também foi falado a respeito da proteção balística, sobre o uso e aplicação do torniquete (equipamento utilizado para estancar hemorragia dos membros inferiores e superiores), finalizando com grandes traumas (fêmur ou bacia), como se mobiliza essa fratura, como se faz a condução dessa vítima ate uma prancha, entre outros informes.
Na terceira edição participaram do curso policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM), da Academia de Polícia (Acadepol), da Coordenadoria de Polícia Comunitária, da Diretoria de Execução Estratégica (DEE) e da Secretaria Adjunta de Inteligência da Segurança Pública (SESP).