A Agência das Nações Unidas para Refugiados, ACNUR, lamentou o cancelamento feito no mesmo dia, pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do Acordo Israel-ACNUR do dia anterior sobre soluções para eritreus e sudaneses que vivem em Israel.
“O Acordo foi resultado de discussões durante um longo período de tempo, e refletia um esforço conjunto para encontrar uma solução que oferecesse proteção internacional para pessoas que chegam a Israel fugindo da guerra ou de perseguições, à medida que atendia as preocupações das comunidades israelenses de acolhida”, afirmou o ACNUR.
A agência da ONU disse “seguir acreditando” que um acordo que beneficie ambos – Israel e as pessoas que buscam refúgio – é do interesse de todos. “Também encorajamos o governo de Israel a considerar o assunto e, enquanto isso, continuamos dispostos a ajudar.”
A promoção de respostas comuns e o compartilhamento de responsabilidades entre países sobre a questão do refúgio têm sido, por décadas, uma parte do trabalho do ACNUR.
Com mais de 65 milhões de pessoas deslocadas à força, das quais um terço são refugiados, a necessidade em encontrar soluções nunca foi tão grande.