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Tite, ao que tudo indica, vai prosseguir no comando da Seleção Brasileira. De acordo com a Goal, o treinador vê com bons olhos a permanência no cargo, mas, antes de qualquer decisão, quer conversar “com calma” com familiares e membros da comissão técnica. A CBF, por sua vez, há meses está pronta para fechar a renovação por mais quatro anos.
Pessoas próximas ao comandante gaúcho acreditam no acordo, principalmente tendo em conta o fato de ele ter em mãos um ciclo completo de trabalho: começando com a Copa América no Brasil (2019), passando pelas Eliminatórias e, por fim, a Copa do Mundo no Qatar (2022) – isso, claro, sem falar de uma eventual participação na Copa das Confederações (2021).
“Toda vez que um técnico consegue desenvolver o trabalho com um tempo maior, ele consegue desenvolver melhor. Não digo isso apenas de seleção, falo também de clube. Quanto mais tempo com o atleta, isso mexe mais com o técnico, com o emocional de todos. A minha realidade foi assumir no meio do caminho e o fiz de coração aberto”, explicou Tite, logo após a eliminação para a Bélgica.
Nos últimos dias, o treinador de 57 anos recebeu duas sondagens do futebol do Oriente Médio. Não avançou com as conversas porque, além de concentrado com a Copa na Rússia, não tem interesse em “aventuras tão distantes”. Sempre desejou dirigir um grande clube da Europa, mas deve adiar o sonho profissional para seguir na Seleção.
Muito bem avaliado por CBF, jogadores e torcedores, Tite tem até o momento 26 jogos sob o comando da Seleção Brasileira: 20 vitórias, quatro empates e duas derrotas. A equipe marcou 55 gols e sofreu oito.
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