No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Somente no Estado de Mato Grosso, 1.040 novos casos serão diagnosticados neste ano de 2017, segundo as projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A próstata é uma glândula responsável por produzir parte do líquido do sêmen. Ela fica abaixo da bexiga masculina, diretamente em frente ao reto e envolve a uretra. Conforme a idade avança, a glândula fica mais vulnerável a tumores.
Na maioria dos casos, esses tumores crescem lenta e silenciosamente, alertam oncologistas da Oncomed, clínica de tratamento multiprofissional de câncer com 21 anos de atuação em Mato Grosso. E quando penosos sintomas chegam à vida do homem, tem-se o diagnóstico tardio. Algo que poderia ser facilmente evitado com a detecção precoce por meio de exames regulares anuais, a partir dos 50 anos. Mas atenção: Homens negros e aqueles que têm familiares de primeiro grau que desenvolveram câncer de próstata devem procurar um urologista a partir dos 45 anos.
O exame de rastreamento da doença é necessário para que cada paciente determine seus fatores de risco da doença e possam realizar o acompanhamento necessário.
EXAME DE RASTREAMENTO
Apesar do tabu, o exame de toque retal é bem menos complexo – e dolorido – que uma mamografia, por exemplo. Basicamente, com uma luva lubrificada, o médico insere um dedo no reto do paciente, a fim de sentir a superfície da glândula enquanto busca algum tumor suspeito.
SINTOMAS
Por se tratar de uma doença de caráter silencioso, muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma. No entanto, em estágios mais avançados, o câncer de próstata pode provocar:
Dificuldades ao urinar
- Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite
- Dor óssea
- Infecção generalizada
- Insuficiência renal
TRATAMENTO
Quando a doença se encontra localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos.
Em casos de doença localmente avançada, a radioterapia ou a cirurgia em combinação com tratamento hormonal tem demonstrado maior eficácia, apontam casos clínicos. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição costuma ser a terapia hormonal.
Saiba mais sobre o Novembro Azul e o câncer de próstata no site da Oncomed: www.oncomedmt.com.br. Oncomed. Cuidado a favor da vida!