Com três caixas de medicamentos em mãos, a aposentada Marlene Veras Pereira, de 60 anos, planeja os cuidados mensais com a saúde. “Tenho que tomar, todos os dias, dois antes de dormir e um após o almoço”, detalha a idosa. Hipertensa há pelo menos 10 anos, há dois, ela retira os remédios por meio do programa Aqui tem Farmácia Popular, convênio do Ministério da Saúde com empresas privadas que oferece medicação gratuita (para hipertensão, asma e diabetes) e com até 90% de desconto para doenças relacionadas.
Além da pressão alta, Marlene e o marido, de 65 anos, sofrem com índices elevados de colesterol. Para essa condição, eles tomam, diariamente, a sinvastatina, medicação que na farmácia normal sairia por R$ 39,10, mas que, com o abatimento, custa pouco mais de R$ 2 no orçamento da aposentada. “Já gastei muito com remédio. Hoje em dia, economizo, além de ser sempre muito bem tratada”, avalia.
Acompanhado pela neta, o aposentado João Ricardo Ferraz, de 68 anos, também busca mensalmente os medicamentos para hipertensão e para diabetes tipo 2 a custo zero. “Depois de certa idade, os medicamentos passam a ser a maior despesa da casa. Se não fosse o programa, pesaria demais no bolso”, atesta. Assim como Marlene, ele integra o grupo de cerca de 10 milhões de brasileiros atendidos pelo programa mensalmente. Metade desse público é formado por idosos. Em 2017, 22,7 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa.
Como nos casos de Marlene e João Ricardo, a hipertensão é o que leva a maioria dos usuários a procurar a Farmácia Popular. Em 2017, esses remédios representaram 6,9 milhões dos 12 milhões de medicamentos dispensados gratuitamente. O montante de medicamentos distribuídos gratuitamente ano passado cresceu 21,5% se comparado ao número dispensado em 2015, quando foram distribuídos 9,4 milhões de itens.
Em 2017, foram investidos R$ 2,8 bilhões no programa e, em 2018, o orçamento previsto é de R$ 3 bilhões, cerca de 7% de incremento, de acordo com o Ministério da Saúde.
Crescimento populacional
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2017, 14,6% da população têm 60 anos ou mais de idade, o que corresponde a 30,2 milhões de pessoas. Em 2016, o número equivalia a 29,5 milhões de brasileiros, o que representa um crescimento de 2,4%. Para atender essa população, o Governo do Brasil mantém a meta de aumentar os investimentos do programa em cerca de 10% ao ano, como explica a coordenadora do Farmácia Popular, Cleonice Gama. “São doenças de alta morbidade e mortalidade no Brasil, o que faz parte de uma estratégia do governo em atenção às doenças crônicas e para atender melhor esse público.”
O incremento também é uma forma de promover o envelhecimento saudável e enfrentar a transição demográfica do País. "Como são doenças crônicas, que atingem principalmente idosos, o crescimento é complementar”, acrescenta Cleonice. Integram a lista de patologias contempladas pelo programa: dislipidemias (colesterol alto), doença de Parkinson, glaucoma, rinite, osteoporose, incontinência urinária e anticoncepcionais, que fazem parte de outra estratégia do governo, voltada para o público jovem e adulto.
Com três caixas de medicamentos em mãos, a aposentada Marlene Veras Pereira, de 60 anos, planeja os cuidados mensais com a saúde. “Tenho que tomar, todos os dias, dois antes de dormir e um após o almoço”, detalha a idosa. Hipertensa há pelo menos 10 anos, há dois, ela retira os remédios por meio do programa Aqui tem Farmácia Popular, convênio do Ministério da Saúde com empresas privadas que oferece medicação gratuita (para hipertensão, asma e diabetes) e com até 90% de desconto para doenças relacionadas.
Além da pressão alta, Marlene e o marido, de 65 anos, sofrem com índices elevados de colesterol. Para essa condição, eles tomam, diariamente, a sinvastatina, medicação que na farmácia normal sairia por R$ 39,10, mas que, com o abatimento, custa pouco mais de R$ 2 no orçamento da aposentada. “Já gastei muito com remédio. Hoje em dia, economizo, além de ser sempre muito bem tratada”, avalia.
Acompanhado pela neta, o aposentado João Ricardo Ferraz, de 68 anos, também busca mensalmente os medicamentos para hipertensão e para diabetes tipo 2 a custo zero. “Depois de certa idade, os medicamentos passam a ser a maior despesa da casa. Se não fosse o programa, pesaria demais no bolso”, atesta. Assim como Marlene, ele integra o grupo de cerca de 10 milhões de brasileiros atendidos pelo programa mensalmente. Metade desse público é formado por idosos. Em 2017, 22,7 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa.
Como nos casos de Marlene e João Ricardo, a hipertensão é o que leva a maioria dos usuários a procurar a Farmácia Popular. Em 2017, esses remédios representaram 6,9 milhões dos 12 milhões de medicamentos dispensados gratuitamente. O montante de medicamentos distribuídos gratuitamente ano passado cresceu 21,5% se comparado ao número dispensado em 2015, quando foram distribuídos 9,4 milhões de itens.
Em 2017, foram investidos R$ 2,8 bilhões no programa e, em 2018, o orçamento previsto é de R$ 3 bilhões, cerca de 7% de incremento, de acordo com o Ministério da Saúde.
Crescimento populacional
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2017, 14,6% da população têm 60 anos ou mais de idade, o que corresponde a 30,2 milhões de pessoas. Em 2016, o número equivalia a 29,5 milhões de brasileiros, o que representa um crescimento de 2,4%. Para atender essa população, o Governo do Brasil mantém a meta de aumentar os investimentos do programa em cerca de 10% ao ano, como explica a coordenadora do Farmácia Popular, Cleonice Gama. “São doenças de alta morbidade e mortalidade no Brasil, o que faz parte de uma estratégia do governo em atenção às doenças crônicas e para atender melhor esse público.”
O incremento também é uma forma de promover o envelhecimento saudável e enfrentar a transição demográfica do País. "Como são doenças crônicas, que atingem principalmente idosos, o crescimento é complementar”, acrescenta Cleonice. Integram a lista de patologias contempladas pelo programa: dislipidemias (colesterol alto), doença de Parkinson, glaucoma, rinite, osteoporose, incontinência urinária e anticoncepcionais, que fazem parte de outra estratégia do governo, voltada para o público jovem e adulto.