O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizou esta semana em Brasília (DF) a 5ª reunião dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANEs), com o objetivo de trocar experiências e conhecimento técnico sobre o programa nacional de alimentação escolar brasileiro. O encontro também visou fortalecer as relações entre os órgãos públicos educacionais e representantes dos centros colaboradores.
O Centro de Excelência contra a Fome, fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos da ONU, participou do evento de três dias e fez uma apresentação sobre Cooperação Sul-Sul e alimentação escolar, com base em sua experiência de quase sete anos promovendo a cooperação entre os países em desenvolvimento nessa área. O programa brasileiro de alimentação escolar já inspirou mais de 30 países a desenvolver suas próprias soluções para fornecer alimentos e nutrição a crianças nas escolas.
Os CECANES são centros ligados a diferentes universidades brasileiras que visam apoiar e melhorar a implementação do programa nacional de alimentação escolar. Esses centros apoiam o monitoramento da iniciativa e fornecem assistência técnica a secretarias municipais e estaduais de educação. Atualmente, os centros estão desenvolvendo workshops regionais para analisar a demanda por alimentação escolar e a produção de agricultores familiares, como forma de melhorar o processo de compra de alimentos pelo programa.
Além de membros dos 16 centros, a reunião teve a participação de representantes de 20 secretarias de Educação, conselheiros de nutrição escolar, gestores e técnicos do FNDE, assim como outros órgãos envolvidos na gestão do programa nacional de alimentação escolar. A reunião teve a participação de mais de 100 pessoas.
De acordo com o coordenador geral do programa nacional, Karine dos Santos, o encontro também serviu para estabelecer padrões para o trabalho dos centros em fornecer assessoria a estados e municípios, conduzindo pesquisa sobre a gestão do programa nacional e empoderando agentes envolvidos na implementação do programa.
“Esta também é uma excelente oportunidade para nós entendermos as principais dificuldades de implementar o programa, para que possamos identificar as soluções mais apropriadas”, disse o coordenador.