Cena cotidiana: O cidadão liga na empresa Energisa (que explora o fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso) e enfrenta o seguinte: ao informar o número do protocolo é falado numa velocidade que não é possível anotar. E não repetem, para desespero do cliente.
A funcionária (e também ocorre com funcionáriOs) que atende com voz de sono e pronunciando o nome que não dá pra se saber o que falou, pergunta ao cliente o que pode ajudar.
O cidadão pede uma informação e ato seguinte a 'soneca' afirma que o no momento o sistema está fora do ar e pede para o cliente ligar dentro de trinta minutos. E na lata deseja bom dia e desliga o telefone.
Quem convive (e é obrigado a isso) a tratar de questões com a Energisa enfrenta esse tipo de 'qualidade" no atendimento. E o mais desumano é que milhões de pessoas (inclusivo idosos!!!) enfrentam esse tipo de 'tratamento', nas regiões em que a empresa explora: Minas Gerais, Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná e São Paulo
Em que pese a empresa esteja realizando melhorias no sistema de estrutura e distribuição de energia (o que não é mais que sua obrigação) a Energia precisa melhorar o seu setor de call center, a começar exigir que seus funcionários pronunciem as palavras de forma correta e interpretativa - indiferente de qual região estão baseados.
E ainda que faça uma campanha buscando informações da qualidade do atendimento dos seus serviços e o que a empresa pode melhorar e corrigir falhas. Afinal, o cliente vai estar alí, fixado em um endereço, uma unidade consumidora, um cpf ou um cnpj. E a empresa prevalecendo do seu poder em suspender o fornecimento de energia sem qualquer cordialidade ou consideração ao cliente. Que a Energisa faça valer o que se propõe, verdadeiramente, ao menos como forma de alento ao alto preço do 'produto' intermediado por ela.