Com o objetivo de levar assistência social e humanização aos trabalhadores que atuam no Aterro Controlado da cidade, mais uma ação integrada entre o Município de Várzea Grande e o Estado foi realizada, na manhã desta sexta-feira (11). O Mutirão Social ofertou serviços de saúde, assistência social e educação. Participaram da ação as secretarias municipais de Assistência Social em conjunto com as de Saúde, Defesa Social e demais órgãos do Governo do Estado.
No período da manhã os catadores de materiais recicláveis e suas famílias passaram por consultas médicas, realizaram o teste glicêmico, aferiram a pressão arterial e tiveram acesso aos cadastros da assistência social, como o Número de Identificação Social (NIS) e no Centro de Referência em Assistência Social (Cras). A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas/MT) ofertou a emissão de documentos como certidões de nascimento, casamento, óbito, e plastificação, além de orientações sobre os cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
A Defensoria Pública disponibilizou aos trabalhadores a emissão da segunda via de documentos sem nenhum custo e a Secretaria Municipal de Saúde prestou atendimento de saúde preventiva, aconselhamento de prevenção em saúde, confecção do Cartão SUS, orientação sobre Saúde Bucal e orientação e encaminhamento às gestantes ao pré-natal.
A Secretária Municipal de Assistência Social de Várzea Grande, Kathe Martins, disse que a Rede de Atendimento está buscando essas pessoas que vivem e trabalham em extrema vulnerabilidade para inseri-las nos serviços sociais prestados pelo município.
“Iniciamos o cadastramento deste segmento de trabalhadores, e depois de concluído o processo será possível obter informações mais detalhadas, como o nível de escolaridade e renda, a composição familiar, o local de origem, entre outros. Assim, será possível pensar estratégias diferentes para esse público, na oferta de serviços. A ação é uma oportunidade de fazer os cadastros com a presença dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), e já inseri-los nos programas sociais existentes o que proporcionará uma maior qualidade de vida”, explica Katy Martins.
No Aterro Controlado atuam hoje cerca de 180 catadores que trabalham em três turnos diários. O senhor Benedito Botelho é o mais antigo trabalhador do local e disse que com a ajuda da prefeitura a situação do aterro melhorou consideravelmente. “Agora temos o apoio da prefeitura, que além de toda assistência social também nos presta auxílio administrativo, o que vem sendo de grande benefício para a execução do trabalho de todos que atuam aqui ”, disse Benedito.
Membros do Comitê Gestor de Políticas sobre Drogas e Cidadania também estiveram presentes no mutirão prestando apoio na organização. O gerente do Comitê Jovanil Flores da Silva, ressalta que a necessidade da ação levantada pelos integrantes do comitê em conjunto com a prefeitura, busca criar e ajudar a desenvolver políticas públicas voltadas as pessoas que vivem em vulnerabilidade social, e/ ou, com dependência química.