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Em uma iniciativa inédita, a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) promoveu uma videoconferência entre os assessores da Central de Processamento Eletrônico (CPe) e o juiz Rhamice Ibrahim Ali Ahmad Abdalla, da 5ª Vara Cível de Rondonópolis. Ele é o primeiro magistrado do Estado a ser beneficiado pelo projeto implantado recentemente, com o objetivo de prestar auxílio remoto às unidades judiciárias e contribuir para a efetividade na prestação jurisdicional, para a redução da taxa de congestionamento e baixa do estoque processual.
O contato possibilitou a aproximação entre juiz e servidores, o alinhamento das atividades, e o esclarecimento de dúvidas como a metodologia de trabalho. Após as apresentações, os assessores se colocaram à disposição para somar esforços e contribuir cada vez mais para o arquivamento de processos e redução da taxa de congestionamento. “O que percebemos é que a Central é composta por pessoas capacitadas, com muita disposição para o trabalho. E a sociedade agradece por mais esse projeto do Judiciário. A população clama por resultados rápidos e por um prestação jurisdicional eficiente”, salientou a desembargadora corregedora Maria Aparecida Ribeiro.
O juiz Rhamice Abdalla agradeceu à CGJ-MT pela visão moderna e por trabalhar junto e em apoio às comarcas. “O suporte da CPe à Vara trará grandes benefícios especialmente aos jurisdicionados. Principalmente para a comarca de Rondonópolis, onde temos apenas um juizado e a demanda é muito grande em todas as áreas: cível, criminal e fazenda pública. Por isso estou muito contente com esse auxílio”, ressaltou. O magistrado salientou ainda o avanço da Justiça nos últimos anos, o desenclausuramento de juízes e o fim de antigos paradigmas, além de defender o investimento em tecnologia para modernizar e melhorar a prestação da tutela jurisdicional.
Para a assessora Glaucia Ricartes, a vivência na CPe tem sido edificante. “No início fui designada para a 2ª Vara de Família de Cuiabá e, depois de duas semanas, para a Central. Para mim é realmente uma experiência nova, pois não tinha conhecimento na área dos atos de secretaria e estou aprendendo muito com isso. Esse é um trabalho de vanguarda e estou muito feliz por fazer parte dessa equipe. Aqui temos uma proximidade maior com o jurisdicionado e a sensação de entregarmos uma tutela mais rápida”, avaliou. A assessora Gabriela Tardin completou frisando que a prática adquirida no 2º Grau também contribui para o impulsionamento de processos, a celeridade e o serviço de qualidade no 1º Grau.
Conforme o juiz auxiliar da CGJ-MT Aristeu Dias Batista Vilella, Rondonópolis é a primeira comarca a trabalhar com a CPe, contudo, a central prestará serviços a todas as unidades judiciárias de Mato Grosso. “Nós mapeamos aquelas com as maiores taxas de congestionamento. Assim que fecharmos essa etapa, a corregedora automaticamente abrirá a CPe para outro juizado”, explicou. Para o magistrado, essa e a realização de um sonho. “O que vivemos é o futuro do Judiciário. A Central de Processamento Eletrônico é um marco histórico”, finalizou.