Na manhã desta sexta-feira (08.06), o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-MT) realizou uma reunião extraordinária na “Plenária Fabiana Figueiró de Souza”, no bairro Bandeirantes, em Cuiabá.
A reunião foi composta pelos titulares e suplentes, representantes de associações da sociedade civil organizada, representantes governamentais do Conselho e contou com a presença da consultora do Comitê de Participação de Adolescentes do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) Monique Batista Carvalho, que apresentou a metodologia do Comitê de Participação de Adolescente.
De acordo com Monique, a reunião teve como objetivo sensibilizar os conselheiros para a questão do protagonismo de adolescentes nos conselhos e dissecar as diretrizes metodológicas do Comitê de Participação de Adolescente do Conanda. “Acredito que esses encontros proporcionam a abertura de espaços para os adolescentes, além de possibilitar trocas de experiências”, ressaltou.
Para a presidente do Cedca, Lindacir Rocha Bernardon, é importante colocar adolescentes nos diálogos e debates, para o fortalecimento de políticas públicas, precisamos falar com eles e ouvi-los, e mostrar que eles tem voz.
O conselheiro estadual da sociedade civil, representante da Associação de Amigos da Criança com Câncer (AACC), Mauro César Souza, destacou a importância da participação de adolescentes nas construções de políticas públicas. “Essa movimentação é para dar voz a eles no processo de participação das decisões e que afetam as políticas públicas, quando participam, enriquecem muito mais o processo”, disse.
Na ocasião, ainda foram indicados pelo conselho representantes para compor o Comitê Estadual do programa Criança Feliz e a responsável que fará interlocução entre o Conanda e Cedca, a secretária técnica em desenvolvimento econômico e social, Milena Caroline de Andrade.
Cedca
O Cedca-MT está vinculado à Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT). Entre suas funções está o controle, a fiscalização e a formulação das políticas assistenciais de proteção à criança e ao adolescente no Estado. O conselho é responsável também pela captação e gestão dos recursos do Fundo de Infância e Adolescência (FIA) que financia projetos e demais atividades da Instituição. As verbas para o fundo são arrecadadas por doações e parceria com o Governo do Estado. É formado por 16 membros efetivos, sendo oito oriundos do Poder Público e oito de organizações não governamentais de defesa dos direitos da criança e do adolescente.