Nesta segunda-feira (11), o sistema do Processo Judiciário Eletrônico (PJe) alcançou cerca de 435 mil processos no judiciário estadual e quatro comarcas - que receberam o PJE no mês de julho - já deram suas avaliações sobre a nova plataforma. Os gestores-gerais das comarcas elogiaram o sistema e comentaram sobre os desafios de cada região.
Segundo o gestor-geral da Comarca de Vila Rica (1.259 km a noroeste de Cuiabá), Karin Matti Garcia, o sistema é melhor que o ProJudi. “Vejo que o PJe é muito mais eficaz que o sistema Projudi. O único desafio que temos que superar é a velocidade da internet aqui no município que ainda deixa muito a desejar. Mas fora isso o sistema responde as expectativas”, disse.
Não faltaram elogios por parte da gestora-geral de Poconé (104 km ao sul de Cuiabá), Joalene Guimarães Oliveira. “A ideia do PJe é brilhante! A plataforma é uma paixão a primeira vista: há inovação, celeridade, interatividade e multitarefa. As únicas dificuldades ainda são estruturais de todo interior: a internet é lenta e não consegue suprir a demanda da comarca”.
O gestor de Ribeirão Cascalheira (900 km a leste de Cuiabá), Valcir Francisqueti, ponderou que a ferramental veio para dar mais dinamicidade aos processos. “Há mais confiabilidade, velocidade e praticidade. O desafio certamente é a internet, mas esperamos que isso seja resolvido com as atualizações do sistema”, comentou.
Em Querência (945 km a nordeste de Cuiabá), a gestora-geral Leni Teixeira Stephan, comentou que os servidores estão se adaptando aos poucos. “É preciso de um tempinho para as pessoas se adaptarem com o novo e com as mudanças. Mas a plataforma é muito boa”, comentou.
Em julho, mais seis comarcas de Mato Grosso passaram a operar com o PJe. O novo sistema foi implantado nos juizados especiais das comarcas de Vila Rica, São Félix do Araguaia, Querência, Porto Alegre do Norte, Ribeirão Cascalheira e Poconé, em substituição ao Projudi.
O ano de 2017 faz parte do segundo ciclo de implantação do PJe, que deve ser 100% concluído até o final de 2018. Além de concluir as migrações e preparar o ambiente para o ciclo de implantação de 2018, a atual administração quer consolidar os avanços que foram feitos em 2015 e 2016 em termos de regulamentação das rotinas de trabalho e aprimoramento dos fluxos.