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A Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) está avançando nas correições. Com o término dos trabalhos no polo de Diamantino, cerca de 40% das comarcas já foram fiscalizadas e orientadas na atual gestão. Desde o ano passado, 46.995 processos gerenciados pelo sistema Apolo foram correicionados, além dos que constam no Processo Judicial Eletrônico (PJe). Nas sete comarcas do último polo, foram verificados 9.639, dos quais 18% estavam em ordem. Com relação aos demais, foram estabelecidas recomendações e prazos para cumprimento.
As correições em Arenápolis, Diamantino, Nobres, Nortelândia, Nova Mutum, Rosário Oeste e São José do Rio Claro ocorreram de 2 a 6 de abril. As atividades foram executadas simultaneamente por duas equipes, lideradas pelos juízes auxiliares da CGJ-MT Aristeu Dias Batista Vilella e Jaqueline Cherulli, sob supervisão da desembargadora corregedora Maria Aparecida Ribeiro. Os magistrados responsáveis pelas varas correicionadas, juizado e diretoria do foro receberam uma cópia do relatório elaborado pela Corregedoria, com apontamentos, recomendações e determinações.
Entenda - A finalidade da correição é averiguar a regularidade dos serviços administrativos e judiciários, bem como orientar magistrados e servidores com o propósito de melhorar a organização das rotinas visando celeridade e efetividade na prestação jurisdicional. A corregedora aproveita a visita para conhecer a estrutura dos fóruns e ouvir os anseios dos integrantes do sistema de justiça em cada região. Maria Aparecida Ribeiro se reúne com advogados, promotores de justiça, defensores públicos e servidores.
Na correição são examinados processos (prioritariamente os que se enquadram nas metas do Conselho Nacional de Justiça e os que estão paralisados há mais de 100 dias), livros, papéis, atos e tudo mais que se relacionar ao expediente forense. As atividades judiciais prosseguem regularmente, inclusive sem alteração da pauta de audiências, dos prazos processuais e do atendimento às partes.