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Amigos, os números de vítimas no trânsito mundial são assustadores. Em 2018 ocorreram 1,35 milhões de mortes em acidentes no trânsito a nível mundial, com 50 milhões de pessoas feridas, é o que alerta relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a entidade, as lesões causadas pelo trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens com idade entre 5 e 29 anos.
Globalmente, 29% das vítimas são ocupantes de carros, 28% são usuários de veículos motorizados (duas ou três rodas), 26% são pedestres e ciclistas, e os 17% restantes são usuários de estradas não identificados. A triste estatística mostra que 60% dos leitos do SUS são ocupados por vítimas de acidentes de trânsito.
Precisamos melhorar a segurança de todos para evitar tantas vítimas. Para a segurança no trânsito temos três pilares básicos:
– Segurança veicular – Produção de veículos com alta performance para oferecer mais segurança para ocupantes e pedestres;
– Educação no trânsito – Incentivo para ampliação da educação sobre o trânsito;
– Infraestrutura viária – Melhoria nas condições de estradas e de circulação.
Estamos na década da segurança veicular, campanha desenvolvida pela ONU que conta com a participação do Brasil e tem por objetivo a redução de 50% nos acidentes de trânsito até 2020.
Na busca por veículos mais seguros, a indústria automotiva brasileira vem buscando soluções há bastante tempo. Desde 1971, quando aconteceu o primeiro teste de impacto na América Latina, realizado pela Volkswagen do Brasil, já tínhamos essa preocupação.
Por isso é cada vez maior a utilização de simulações em testes veiculares observando características como aerodinâmica, comportamento da estrutura e seu desempenho em acidentes, desenvolvimento e atuação do airbag, proteção do pedestre e durabilidade.
No desenvolvimento do Volkswagen T-Cross, por exemplo, novo SUV produzido no Brasil pela Volkswagen, foram mais de 25 mil horas de cálculos estruturais e 4.600 testes de simulações antes de construir o primeiro carro para verificar se tudo estava certo. E os dados das simulações estão cada vez mais reais quando comparados com os testes práticos.
Entre as simulações observamos testes de impacto frontal, lateral e contra poste, analisando detalhes como o movimento do banco e comportamento da estrutura do carro, por exemplo.
Desde o Up! (PQ12) são utilizados materiais de ultra alta e alta resistência através do processo normal de estampagem de uma peça metálica, sendo o estampo através de impacto e a deformação cria a forma do veículo.
Atualmente esses materiais (chapa de metal) são aquecidos – Processo de estampagem a quente – próximo de 1.000 graus centígrados, para então acontecer a modelagem da peça, aumentando em 10 vezes a resistência do material, principalmente na área dos ocupantes do carro, mantendo áreas específicas para deformação do material e absorção da energia no caso de uma colisão.
Então, fique atento aos materiais que são aplicados em seu veículo. Muitas vezes um veículo um pouco mais caro pode resultar em mais segurança para você e sua família. Não economize na segurança que pode salvar vidas.