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Terça, 11 de abril de 2017, 12h59

Falece Santíssima, jornalista do grupo de mulheres que marcaram o Sindjor


Alberto Romeu
Da redação


Faleceu na noite desta segunda-feira (10) a jornalista Maria Santíssima de Lima, uma das pessoas importantes na história do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor) e consequentemente para a profissão, e de atuação criteriosa nas redações dos jornais impressos que atuou. 
 

Maria Santíssima


Santíssima, como era conhecida, era uma das engrenagens de um conjunto de mulheres que nos anos 80 atuava no jornalismo cuiabano e indiferente às dificuldades da época, lapidava as informações em situações, hoje, classificadas como impróprias ou desumanas. Redações com máquinas de escrever, fitas enroscando, fuscas lotados (e quando melhorava era uma Kombi - mas sem ar condicionado), caneta bic, um bloco e muito suor. Era amiga e profissional como a Dora Lemes, que também já nos deixou. E de todas essas outras que estão aqui - mas me contenho em citar nomes para não cometer falha. São 6 ou 8. Que nunca mudaram a forma de atuar e convicção de pensar profissionalmente. Profissionais, mulheres, mães, esposas, avós. 

Hoje a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) disse em nota que está consternada e lamenta o falecimento da técnico-administrativa Maria Santíssima de Lima. Lembra que Santíssima está na UFMT desde 1988, onde foi coordenadora da comunicação da UFMT durante 12 anos e ocupava, desde outubro, a chefia de gabinete da Reitoria.

Durante o mês de março, Santíssima deu entrevista sobre o mês das mulheres, retratando sua trajetória dentro da Universidade. Entre os colegas da Coordenação de Comunicação e Imprensa (CCI), sua figura era o exemplo de liderança, profissionalismo, ética e, sobretudo, companheirismo.

O reitor em exercício, professor Evandro Soares, resumiu o sentimento de todos que conviveram com Maria Santíssima de Lima:“Ela era uma amiga formidável, sempre pronta a ajudar e contribuir. Além disso, ela representa a história da comunicação”, resumiu.

A reitora licenciada, professora Myrian Serra, lamentou o falecimento de Maria Santíssima. “É um momento de pesar e luto para a UFMT. Particularmente, tinha uma amizade, admiração e respeito muito grande. Por isso a convidei para ser a chefe de gabinete porque sabia de sua competência e ela desenvolveu muito bem essa função enquanto pôde. Nosso desejo é que Deus a receba e conforte seus familiares”, afirmou.

Maria Santíssima de Lima tinha 57 anos, deixa marido, filha e muitos amigos.
 

Sindjor lembra história e lamenta perda

Com profundo pesar, o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor) comunica o falecimento da jornalista Maria Santíssima de Lima, ocorrido na noite dessa segunda-feira (10), em Cuiabá.

Santíssima, como era conhecida, tinha 55 anos de idade e há pouco mais de um mês foi diagnosticada com um câncer de garganta, que estava tratando.

Profissional querida e respeitada, Santíssima é lembrada pelas centenas de colegas que conviveram com ela como exemplo de integridade, responsabilidade, dedicação e amabilidade.

Foi diretora do Sindjor, no período de novembro de 1989 até novembro de 1992, ocasião em que esteve presente em todos os debates e atividades da categoria. Posteriormente, foi ainda membro da Comissão de Ética.

À frente da Assessoria de Comunicação da UFMT, onde atuou por mais de 25 anos, foi um exemplo de cortesia e presteza no atendido aos colegas jornalistas e teve papel notável na construção da imagem da UFMT, revelando à sociedade a sua importância.

Também se destacou como profissional que ensinou a muitos colegas o cuidado e a responsabilidade no fazer jornalístico, primando pelo respeito ao próximo.

Natural de Jataí (GO), Santíssima chegou à Cuiabá em 1984, recém-formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás. Trabalhou na Revista Contato e nos jornais O Dia e A Gazeta, de onde saiu para assumir o cargo de jornalista da UFMT.

Casada com Nilson Barbosa, Santíssima deixa também a filha, Emília Lima Barbosa.

Comunicação do Governo destaca atuação de Santíssima

O Gabinete de Comunicação do Governo de Mato Grosso lamenta a morte da jornalista Maria Santíssima de Lima, ocorrida na madrugada desta terça-feira (11.04), em Cuiabá. Santíssima atuou na assessoria de imprensa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por 12 anos foi coordenadora de comunicação da instituição e atualmente chefiava o gabinete da reitoria na capital.

O secretário de Comunicação do Estado, Kleber Lima, recebeu com pesar a notícia do falecimento da colega. "Maria Santíssima foi um exemplo de profissional ética, dedicada e muito competente. O jornalismo mato-grossense está em luto", disse Kleber Lima.

O secretário adjunto de Comunicação Integrada, Marcy Monteiro Neto, também externou condolências à família da jornalista. "Perdemos uma profissional prestativa mas, sobretudo, uma amiga gentil que estava sempre disposta a ajudar o próximo. Que a família tenha forças para superar esse momento de dor".

Velório e sepultamento - O velório ocorre desde às 7h deste dia 11 na sala 2 da capela Santa Rita, situada à rua Miranda Reis, 567, Bairro Poção. Já o cortejo para o enterro será a partir das 16h sendo o enterro ás 17h no cemitério Parque Cuiabá.

 




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