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Quarta, 05 de julho de 2017, 12h17

UPA Pascoal Ramos registra 1,2 milhão de atendimentos


Responsável por uma demanda de aproximadamente 33 bairros, 104 localidades e uma população de cerca de 150 mil habitantes, além de outras regiões e até mesmo municípios da Baixada Cuiabana, como Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA Sul), chamada de Pascoal Ramos, completa um ano de existência nesta terça-feira, 4, com a realização de mais de 1,2 milhão de atendimentos.

Para a secretária Municipal de Saúde, Elizeth Araújo, o alcance se dá num momento simbólico, já que nesta mesma época, há nove anos, o Governo Federal lançava as UPA no Brasil. "Nós já tínhamos a estrutura da atenção básica, dos hospitais e alguns pronto-atendimentos. Portanto, ela foi concebida para dar suporte ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) nos finais de semana e período noturno, em casos de urgência e emergência, já que os hospitais têm o caráter de internação", lembrou.

De acordo com o balanço apresentado pela coordenação da UPA, foram realizados 833.279 atendimentos desde sua inauguração, entre consultas médicas, odontológicas, classificação de risco, raio-x, administração e dispensação de medicamentos e coletas de exames laboratoriais. Acrescidos a este número, outros 417.908 atendimentos como verificação de pressão arterial e temperatura corporal, soroterapia, observação de pacientes, suturas, curativos e vacinas de urgência e emergência, como anti-rábica e antitetânica, num total de 1.251,187.

Contudo, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou o processo de informatização do sistema de gestão das unidades, sendo a UPA Sul responsável pela implantação do projeto piloto há pouco mais de um mês. A mudança visa a economia de recursos, celeridade e eficiência no atendimento. Ao custo de mais de R$ 3,1 milhões, com recursos do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Cuiabá, a UPA Sul possui 1.527 metros quadrados de área construída, em um terreno de 4,5 mil metros quadrados.

“A UPA Sul deu um salto de qualidade total, não só para a região sul, mas para toda a Capital e cidades vizinhas. Mas ainda é preciso melhorar, principalmente a harmonização do trabalho com as unidades básicas de saúde. A atenção básica deve trabalhar em conjunto com a secundária, visando dar mais resolutividade no atendimento à população”, analisou Edimilson Batista de Souza (Neno), líder comunitário e membro do Conselho Municipal de Saúde.  




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