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Cuiabá&VG
Quinta, 10 de agosto de 2017, 17h39

Município, Estado e entidades debatem soluções para a Região Metropolitana


A Prefeitura de Cuiabá, o governo do Estado e entidades representativas da sociedade civil organizada debateram, nesta quarta-feira (09), soluções e melhorias para os seis municípios que englobam a Região Metropolitana de Mato Grosso, para a realização do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado destas cidades (PDDI).

Conduzida pela Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem/VRC) e pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), a audiência com a Capital visou apresentar um prognóstico a partir de um diagnóstico previamente realizado. Esta análise de antemão elencou as principais dificuldades e questionamentos de proporções que ultrapassam o âmbito local e que – consequentemente – afetam as demais municipalidades.

Para o secretário municipal de Governo, Carlos Roberto da Costa, é fundamental o envolvimento da sociedade e da gestão pública, para que as seis cidades que englobam o entorno metropolitano possam se desenvolver em conformidade e ordenadamente. “Além de Cuiabá, esta região envolve Livramento, Acorizal, Várzea Grande, Santo Antônio e Chapada dos Guimarães. Todos estes municípios estão próximos uns dos outros e o crescimento de cada qual precisa ser desempenhado de maneira congruente. Ao avaliarmos quais são as demandas que temos em âmbito regional, seremos capazes de planejar avanços significativos e eficazes, que proporcionem soluções práticas e dinâmicas para problemas reais, de maneira conjunta”, afirmou o gestor.

Trazendo apontamentos e sugestões a partir dos resultados catalogados das seis primeiras audiências avaliativas, o encontro foi marcado pela apresentação de ações e projetos desenvolvidos pelo IBAM e pela AGEM, para que sejam acrescentados na concepção do plano diretor. O grande objetivo do PDDI é fomentar a dinamização econômica, social e territorialmente redistributiva do desenvolvimento, potenciando o capital humano e valorizando a relação de qualidade entre os ambientes naturais e construídos da região.

Dentre as iniciativas apresentadas ao longo da audiência, estão os Programas Terra Regular – que visa apoiar a prevenção, redução e eliminação de situações fundiárias que gerem conflitos, Economia Regional Dinamizadora – que objetiva contribuir para a promoção do incremento econômico e social integrado da região, e Cidadania para o Desenvolvimento – que promoverá o acesso a direitos sociais de forma mais integrada e dialogada com a população.

Para o coordenador do PDDI e membro do IBAM, Alberto Lopes, os resultados das reuniões prognósticas acarretarão em inúmeros reflexos positivos. “Este plano promoverá a efetiva integração da dinâmica do desenvolvimento em escala regional, potencializando qualitativamente as características e aptidões particulares do sítio geográfico, as capacidades produtivas de empreendedores e o desejo irrestrito de mobilidade da população”, pontuou.

A participação massifica de entidades representativas, associações de moradores e federações é um aspecto crucial para a tomada de decisões quanto à realização do Plano Diretor de Desenvolvimento, conforme ratificou Tânia Matos, presidente da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem/VRC). Segundo a gestora, os representantes são aqueles que sabem pontuar os problemas presentes em seus municípios que alcançam a escala metropolitana.

“Para que tenhamos um plano metropolitano que seja um produto de qualidade, para entregarmos às pessoas que vivem na região metropolitana, é necessário que ele seja feito a partir do olhar de quem vive o cotidiano destas cidades, daqueles que vivenciam os problemas rotineiramente. As audiências públicas visam compilar todos os atributos fundamentais, para que consolidemos um plano metropolitano que atenda a realidade da região. Dessa forma, permitiremos que estes seis municípios cresçam de forma articulada e integrada”, concluiu.  




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