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Terça, 17 de outubro de 2017, 11h03

Vereador Dilemário defende Wellaton e diz que possível cassação seria um absurdo


O vereador Dilemário Alencar (PROS) disse em entrevista a um canal de televisão, nesta segunda-feira (16), não acreditar nas notícias que dão conta que vereadores da Câmara Municipal podem apresentar uma representação na Comissão de Ética do parlamento municipal com o objetivo de propor uma CPI para a cassação do mandato do vereador Felipe Wellaton (PV).

Dilemário argumentou que qualquer vereador poderia provocar o poder judiciário, com base no princípio da moralidade, para pedir o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) por ter sido flagrado em vídeo com dinheiro caindo dos bolsos do seu paletó.

“É um direito do vereador defender o afastamento do prefeito, afinal, a cena do vídeo chocou a população cuiabana. Ademais, já se passaram mais de 40 dias e o prefeito não deu nenhuma satisfação ao povo de Cuiabá. Eu sou contra qualquer tentativa de cassação do Wellaton, pois seria um absurdo. Penso que se isto se concretizar, no outro dia a justiça anula a decisão dos vereadores”, disse o vereador Dilemário.

Questionado de que o pedido de cassação pode ocorrer pelo fato de alguns vereadores estarem alegando que o advogado de Wellaton levantou suspeitas na petição sobre os parlamentares que não assinaram a CPI, devido ao fato do prefeito ter publicado um decreto tentando repassar à Câmara o valor de R$ 6,7 milhões dois dias após se livrar da instalação da CPI para investigá-lo, o vereador Dilemário disse acreditar que não houve por parte do Wellaton, a intenção de acusar nenhum vereador.

“Certamente, os vereadores assinaram ou deixaram de assinar a CPI devido à convicção de cada um. Agora, o prefeito errou ao publicar o decreto dois dias depois da apresentação da CPI, retirando recursos de áreas importantes, como social e infraestrutura. Na minha opinião, quem criou toda essa confusão sobre a suplementação foi o prefeito Emanuel Pinheiro, que editou um decreto com vícios, tanto é que um juiz e conselheiros do Tribunal de Contas consideraram ilegal”, disse Dilemário.

Dilemário explicou que a questão da suplementação está sub- júdice, cabendo agora à justiça decidir se a Câmara tem direito ou não a receber a suplementação.

“O prefeito foi avisado desde maio pelo presidente Justino Malheiros que caso a suplementação não ocorresse haveria demissões. Agora cabe esperar uma decisão da justiça. Pontuo que tenho sido criticado por setores ligados ao prefeito com falsas notícias ao meu respeito devido ter assinado a CPI do Paletó, mas, sem dúvida, a verdade sempre prevalecerá. Vou continuar firme na luta contra a corrupção, pois o que mais a população cobra nos dias atuais é retidão por parte da classe política. Foi ouvindo esse sentimento das ruas que decidi assinar a CPI”, finalizou o vereador Dilemário. 




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