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O vereador Marcelo Bussiki (PSB) participa nesta terça-feira (13), ao lado do procurador-geral de Justiça Mauro Curvo, de reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria Geral da República (PGR) com vistas a pedir o compartilhamento de provas da delação do ex-governador Silval Barbosa.
Desde o ano passado, o chefe do MPE e o vereador já fizeram cinco pedidos ao ministro do STF, Luiz Fux, para que haja o compartilhamento do conteúdo das provas que já existem e da própria delação do ex-governador e sua família, além das provas apresentadas pelo ex-chefe de gabinete, Silvio Corrêa.
O objetivo é subsidiar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e principalmente a produção do relatório paralelo que será feito por Bussiki, presidente da CPI do Paletó.
“Já estávamos solicitando, tanto essa reunião, quanto essas provas, que podem colaborar em muito para o trabalho da CPI. Em vista da manobra feita para acelerar o trabalho da comissão, vejo como fundamental para o meu relatório e também para o do Adevair , que disse estar satisfeito com apenas quatro oitivas e centenas dúvidas”.
A decisão de elaborar um relatório paralelo ocorreu em razão de os vereadores Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV) aprovarem, na última sexta-feira (9), o requerimento do presidente da Câmara de Vereadores, Justino Malheiros, para pôr fim à fase de oitivas da CPI do Paletó.
Apenas o ex-governador Silval Barbosa, o seu ex-chefe de gabinete, Sílvio Corrêa, o ex-secretário de Indústria e Comércio, Alan Zanatta, e o servidor da Assembleia Legislativa, Valdecir Cardoso, foram ouvidos na CPI. Outros 11 requerimentos para novas oitivas e produção de provas foram indeferidos.
“Esperamos obter, principalmente, os relatórios da Polícia Federal quanto às provas apreendidas na casa do prefeito Emanuel e na prefeitura, pois todos os pedidos feitos para produzir provas no âmbito da CPI foram negados pelos dois membros. Mas, independente dessas provas, irei fazer um relatório que seja fiel à verdade dos fatos”, afirmou.
Já no âmbito do Ministério Público, o compartilhamento das provas vai permitir que o órgão aja em relação aos crimes narrados na delação, no âmbito da improbidade administrativa.
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