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Segunda, 16 de agosto de 2010, 17h45

Agecopa quer solução imediata para ampliação do aeroporto Marechal Rondon


A demora na licitação das obras de ampliação do aeroporto Marechal Rondon, pode inviabilizar a candidatura de Cuiabá como sede da Copa das Confederações, em 2013 e comprometer a realização da Copa 2014. Todos os esforços para dotar Cuiabá, Várzea Grande e municípios com potencial turístico de condições adequadas para receber os eventos serão inúteis caso o aeroporto não esteja em condições de receber o público esperado no maior evento da história de Mato Grosso.

O alerta é da diretoria da Agecopa, preocupada com as últimas informações fornecidas pela Infraero, estatal responsável pela gestão dos aeroportos brasileiros. Os diretores Agripino Bonilha (Relações Interinstitucionais) e Carlos Brito (Infra-estrutura) participaram da recente reunião com representantes do Fórum Empresarial e do Fórum Turístico, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), onde foi discutida a situação das obras do aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande.

Na ocasião, as entidades da sociedade civil organizada, sindicatos, associações e federações ligadas ao segmento turístico, comércio, indústria e prestação de serviços, reafirmaram suas preocupações, agravadas com as informações imprecisas da Infraero quanto ao problema.

Para Brito e Bonilha, a questão aeroportuária precisa urgentemente ser priorizada pelo governo federal, uma vez que não existe sequer o projeto básico necessário para licitação das obras, o que pode comprometer os prazos já exíguos para a preparação de Cuiabá como cidade sede da Copa.

Os representantes da Agecopa consideram que o Governo de Mato Grosso através da Agência, está fazendo a sua parte dentro da Matriz de Responsabilidades para a construção da Arena, dos dois Centros de Treinamento, FanParks, obras de mobilidade urbana, segurança pública e outras ações. No entanto, o aeroporto é imprescindível para a realização da Copa e a Infraero não pode colocar em risco todos estes esforços, lembram os diretores da Agência.

Como resultado da reunião, a Agecopa solicitou audiência com o governador Silval Barbosa a ser realizada na próxima semana, quando serão expostas todas as razões para que o governo intervenha junto ao Ministério da Defesa (ao qual está vinculada a Infraero) ou mesmo à Presidência da República para a solução do impasse.

Para Carlos Brito, “a situação é realmente preocupante e grave, podendo gerar grandes prejuízos econômicos e sociais a Mato Grosso caso os prazos da FIFA não sejam cumpridos, ameaçando a candidatura a sede da Copa das Confederações e a própria condição de Cuiabá como sede da Copa 2014”.

O diretor da Agecopa defendeu uma ampla mobilização de todos os segmentos da sociedade, liderada pelo governador, considerando o relevante interesse público que representa a proteção de Cuiabá como cidade-sede do Mundial da FIFA, dos municípios turísticos e do próprio Estado de Mato Grosso.

Agripino Bonilha lamentou que as informações fornecidas pela Infraero em Mato Grosso não estejam em consonância com as da estatal em Brasília. “É preciso conhecer a verdade dos fatos e isso não pode ser protelado”, disse.

A expectativa das entidades de diversos setores é de que a audiência com o governador seja produtiva e defina encaminhamentos práticos, alerta José Alberto de Aguiar, presidente do CDL/Cuiabá.




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