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Sexta, 27 de agosto de 2010, 13h19

1° Grito contra pedofilia e abuso sexual nas escolas


As lideranças comunitárias de Várzea Grande confirmaram para às 8hs do dia 09 de setembro na avenida: Julio Campos “1º Grito contra pedofilia e abuso sexual nas escolas”. O evento contará com a participação de membros das Igrejas, de entidades beneficentes, diretores de escolas, líderes comunitários e membros da sociedade civil que estarão caminhando e empunhando faixas de protesto pelas ruas de Várzea Grande em protesto contra os abusos que vem ocorrendo no municipio.

O clima é de revolta entre as lideranças comunitárias e diretores, devido à falta de segurança dentro e fora das escolas, onde a cada semana é registrado uma ocorrência de violência contra as crianças e os jovens estudantes.

O anuncio foi feito pela presidente da Organização não Governamental (ONG) Mato Grosso contra a Pedofilia,Toninho do Gloria que esta encabeçando o movimento para que seja realizado o 1º grito contra os abusos que vem ocorrendo em Várzea Grande, devido a falta de segurança pública.

Os líderes comunitarios,diretoras de escola,estiveram reunidos com a presidente da presidente da Organização não Governamental (ONG) Mato Grosso contra a Pedofilia pedindo sua intervenção para que junto as autoridades de segurança do Estado visando dar garantia aos alunos que freqüentam as escolas situadas nos bairros mais distante de Várzea Grande. E para chamar a atenção da população eles resolveram se unir e fazer um grande movimento nas principais avenidas de Várzea Grande com data e hora marcada.
Primeiro semestre: Casos de pedofilia em Várzea Grande aumentam 17%

Um crime que aterroriza a sociedade brasileira e silencia as vítimas que sofreram abuso sexual na infância ou no início da adolescência. A pedofilia é um dos delitos que mais gera repercussão na mídia nacional e, consequentemente, assusta e preocupa autoridades e população em geral – seja pela omissão por parte das vítimas ou pelo crescimento do número de denúncias obtidas nos boletins de ocorrências da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC).
Conforme um levantamento do setor de estatística da PJC, somente em Várzea Grande foram registrados 41 casos de abusos sexuais a crianças e adolescentes na idade de 0 a 17 anos no primeiro semestre deste ano. Comparado ao mesmo período do ano passado, foram denunciados 35 casos na segunda maior cidade do Estado – um aumento de pouco mais de 17%. Já em Cuiabá, no primeiro semestre deste ano, as estatísticas indicam queda – foram denunciados 230 casos de pedofilia, contra os 261 que chegaram ao conhecimento da polícia no mesmo período de 2009. Mas os números não correspondem à realidade.
Segundo a responsável pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande, Juliana Chiquito Palhares, as vítimas de pedofilia omitem denúncias a Polícia, uma vez que o número de casos ocorridos é maior que os registrado nos boletins de ocorrência.
Os criminosos – Juliana explica que existem dois perfis de pedófilos: aquele que vive em ambiente doméstico e o que aborda as vítimas nas ruas. Quem pratica crimes de natureza sexual contra crianças e adolescentes pode ser qualquer cidadão independente da classe social – geralmente é casado, bem sucedido, possui qualquer grau de instrução e está na faixa etária de 30 a 45 anos.
“A criança, na sua ingenuidade, não consegue definir o que é um ato criminoso e um ato de carinho. Elas não entendem o que está acontecendo, para elas na maioria das vezes trata-se de um carinho ou afeto. Os pedófilos tentam conquistar a confiança e a simpatia das vítimas, seduzindo-as com jogos, doces e brincadeiras. Na maioria das vezes os abusadores são tios, pais, vizinhos, padrastos e primos”, lamenta a delegada.
Em abril do ano passado, um crime que chocou o país foi do garoto Kayto Guilherme Nascimento Pinto, de 10 anos. Ele foi violentado e assassinado em um terreno baldio, a 500 metros do Fórum de Cuiabá. O autor do crime é Edson Alves Delfino, que prestava serviços de pedreiro no condomínio onde o Kayto morava. O pedófilo responde por homicídio, ocultação de cadáver e ato libidinoso.
Edson havia sido condenado anteriormente a 46 anos de prisão por violentar e matar a pauladas um garoto de oito anos em Primavera do Leste (231 km de Cuiabá). Porém, o maníaco respondia pelo crime em regime semi-aberto e se encontrava solto pelas ruas da capital antes de assassinar Kayto. Atualmente, está detido na penitenciária Central do Estado e está condenado a 35 anos de prisão pela morte de Kayto.




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