VG promove audiências públicas sobre habitação para viabilizar recursos

A Agência Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande prepara mais três audiências públicas para concluir a segunda etapa dos estudos para a aprovação do Plano Municipal de Habitação. Uma vez aprovado, o plano será fundamental para que a Prefeitura consiga verbas estaduais e federais para a área. Na última sexta-feira (08.10) a reunião foi realizada no bairro 24 de Dezembro onde foram discutidos os principais problemas ligados à habitação naquela região.

“A participação popular foi muito grande, todos queriam falar. Nós só apresentamos o Plano Municipal de Habitação e perguntamos quais as dificuldades para adquirir a casa própria. E os moradores foram elencando os problemas”, destaca a coordenadora administradora financeira da Agência, Wilma Felfili. Ela acrescenta que a reunião foi muito proveitosa uma vez que todos fizeram questão de opinar.

Além do bairro 24 de Dezembro, o grupo de trabalho da Agência, fez reunião com moradores de outras quatro regiões – Jardim Manaíra, Parque do Lago, Jardim Maringá e São Mateus.

Conforme o diretor administrativo e financeiro da Agência, Osmar Alves da Silva, entre os principais itens levantados pelos moradores das cinco regiões está o comprometimento de mais de 30% do salário com aluguel; muitos moradores têm terreno, mas como não conseguem construir uma casa, pagam aluguel além da falta de documentação do imóvel.

“Sem a escritura do imóvel, a pessoa não tem como financiar a construção e tampouco a reforma da casa. Uma casa reformada não é só conforto para a família, mas embeleza a cidade”, frisa.

O presidente da Agência de Habitação, Benedito Gonçalo de Figueiredo, (Dito Loro), adianta que a regularização fundiária teve início e deverá beneficiar milhares de famílias de Várzea Grande. Dito Loro ressalta que o Plano Municipal de Habitação, uma vez aprovado, trará benefícios exclusivos para moradores de Várzea Grande.

O diretor administrativo e financeiro lembra que a segunda etapa faz parte do diagnóstico a respeita da situação habitacional no município. Para que as informações fiquem completas, serão consultados os bancos de dados da prefeitura, que inclui o CAD único, cadastro de atenção básica da saúde, cadastro de educação além de dados do Censo 2010 que está sendo realizado pelo IBGE.

Na terceira etapa, será elaborado o plano propriamente dito com estratégias e ações. Haverá uma última audiência pública antes de ser encaminhado para a Câmara Municipal para ser aprovado.