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Economia
Quinta, 20 de abril de 2017, 10h49

Brasil quer maior participação do setor de serviços na exportação


O Brasil deve ampliar, nas próximas décadas, a participação do setor de serviços na exportação. A avaliação é do secretário do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcelo Maia. Segundo último levantamento do Banco Central, os serviços responderam por 1,91% das exportações brasileiras e 4% das importações em 2015.

O resultado é discrepante se comparado à participação dos serviços no mercado interno, em que o setor respondeu por 71% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O tema foi debatido durante o 8º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (EnaServ), em São Paulo (SP).

Segundo Marcelo Maia, o ministério estimula empresas brasileiras dos setores de arquitetura, design, audiovisual, games, publicidade e propaganda, engenharia, comércio eletrônico, entre outros. O secretário explica que os serviços geram empregos mais qualificados, além de agregação de valor e sofisticação aos bens agrícolas e industriais.

“A secretaria tem se empenhado em colocar políticas que impulsionem os serviços, as relações trabalhistas. Avançamos nas discussões da terceirização, do trabalho intermitente”, disse ele. “Internamente, os serviços têm um peso substancial, de cerca de 70% do PIB, mas estamos aquém do potencial do País no exterior”, completou.

Estatísticas do Siscoserv, sistema informatizado do MDIC, informam, atualmente, que os principais países para os quais o Brasil exporta serviços são Estados Unidos, Holanda, Suíça, Alemanha, Japão e Reino Unido. Os Estados Unidos, por exemplo, utilizaram serviços de relações públicas, comunicação e serviços profissionais e técnicos.

Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, exportar serviço significa exportar inteligência, característica de países desenvolvidos.

O superintendente da área de comércio exterior do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Leonardo Pereira Rodrigues, disse que a instituição financia empresas de engenharia de construção, medicina, games e engenharia consultiva e que há potencial de evolução. “As exportações em serviços são altamente qualificadas e não tem perdas”, disse. 




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