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Em comunicado publicado na edição de hoje dos jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e Valor Econômico, o setor de telecomunicações afirma que usar recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para subsidiar o diesel é optar pelo caminho do atraso, da desconexão dos brasileiros. A Febratel defende o uso dos recursos dos fundos setoriais para a inclusão social e para levar os serviços de telecomunicações a distritos e regiões remotas que hoje estão sem cobertura.
“Ao destinar os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços Telecomunicações (Fust) para subsidiar o diesel, como decidiu o
governo, o Brasil estará optando pelo caminho do atraso, da desconexão dos brasileiros.
Há anos o setor alerta para a necessidade do uso dos fundos, incluindo o Fistel e o Funttel, para a ampliação do acesso à internet. Mas
desde a sua criação, no ano 2000, nem um real, de um total de R$ 21 bilhões arrecadados, foi utilizado para o objetivo principal, que é a
universalização dos serviços.
Essa taxa pesa ainda mais no bolso do cidadão, já prejudicado por tantos impostos, que representam mais de 50% da conta. Ao todo, são recolhidos cerca de R$ 60 bilhões ao ano com tributos. São R$ 7 milhões por hora. E com essa decisão, cada um dos 235 milhões de
celulares vai financiar também o desconto no diesel.
Esta é uma equação que não fecha mais. Precisamos usar esses recursos para incluir pessoas e levar os serviços a distritos e
regiões remotas, hoje sem cobertura.
A nota encerra afirmando que "conectar os brasileiros deve ser a prioridade do País.”
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