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Economia
Segunda, 16 de julho de 2018, 17h46

Citros do Uruguai se consolida nos EUA


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Em 2010 o setor de citros do Uruguai iniciou um planejamento estratégico para produzir frutos com parâmetros voltados a atender o mercado dos Estados Unidos: mandarinas sem sementes, de boa cor e fáceis de descascar. Passados oito anos desse trabalho, o país começa a colher os frutos.

De janeiro a junho deste ano, as exportações para os EUA já correspondem por 60% dos embarques de citros uruguaios. Com um total de 735 mil caixas de 40,8 quilos, o equivalente a uma receita em moeda estrangeira de US $ 20 milhões, equivalente a R$ 77,1 milhões. Dessa venda, além dos 60% exportados para os Estados Unidos, 20% foram destinados à União Europeia e o restante foi distribuído entre a Rússia, o Brasil, o Canadá e os Emirados Árabes Unidos, entre outros destinos.

A exportação para o mercado dos EUA implicou em preços mais altos para o setor, e uma tarifa de importação mais baixa em relação à União Europeia, que era o mercado mais importante, mas registrou uma tendência de queda depois que o Uruguai foi excluído do Sistema Geral de Preferências. Na Europa, a renda dos mandarins tem uma tarifa de 16%, enquanto nos Estados Unidos é de 0%.

O diretor geral de Serviços Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pescas (GDSA) do Uruguai, Federico Montes, esclareceu que, apesar do aumento progressivo das exportações para os Estados Unidos após a abertura desse mercado em 2013, quando um carregamento foi feito “mais do que qualquer coisa simbólico”, até o final do ano os números entre a União Europeia e os Estados Unidos serão mais distribuídos, uma vez que o período de safra das laranjas chegar.

“O mercado dos EUA sempre foi uma demanda muito importante para da indústria cítrica, a fim de acessar um mercado que tem uma excelente demanda por citros, porque importa grandes quantidades em certos momentos, dado que está em um hemisfério diferente. Complementar o mercado norte-americano muito bem”, continuou, “outro aspecto importante foi entrar nesse mercado sob as mesmas condições de nossos concorrentes, que são principalmente o Chile e o Peru”, afirma Montes.

“É um mercado que continuará crescendo e continuará extremamente atraente”, disse.

Embora a Europa e os Estados Unidos mantenham o peso em volumes, o país norte-americano paga preços mais altos. 




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