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Alberto Romeu
Editoria
Não está totalmente descartada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM) uma greve dos caminhoneiros em função do aumento do óleo diesel desde a última sexta-feira, anunciado pelo governo federal. A entidade reconhece que áudios que circulam nas redes sociais demonstram a insatisfação dos profissionais autônomos do volante. Por outro lado, o líder da categoria Chorão, afirmando respeitar a posição de todos, mas critica o governo, pondera em função do momento, frisa que há uma lei e a lei tem que ser cumprida e conclama a todos para uma reunião dia 12 de setembro em Brasilía.
Nas mensagens (cujas autenticidades não são confirmadas) os autores reclamam que o presidente Temer não cumpriu com os acordos e, por sua vez, a categoria atendeu seus pedidos, quando paralisou a greve em maio passado. Eles condenam veementemente os reajustes do diesel, o que vai impactar em toda a cadeia.
Na noite do dia 30 de agosto a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou os novos preços de referência e de comercialização do óleo diesel, que estavam congelados há três meses, alegando que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”. A nova tabela deveria valer desde ontem, 31 e a região Centro-Oeste chegaria a implicar em reajuste de mais de 14%. Região Sudeste média de 10%; Nordeste e Norte 12% - em média.
Wallace Landim, o Chorão, líder da categoria autônoma gravou um vídeo neste dia 1 de setembro, onde diz que tem respeito pela opinião de cada um e da categoria mas alerta que uma paralisação abrupta na segunda-feira dia 3 de setembro é ‘um tiro no pé’.
ANP anuncia novos preços para o óleo diesel; Maior aumento no Centro-Oeste
“Na minha opinião “não está na hora de fazer uma paralisação. Devemos ir pra cima da ANTT. O que diz a lei: “reajuste acima de 10% a ANTT tem que fazer uma nova tabela”, detalha Chorão.
Ele convoca a categoria para ir a Brasília no dia 12 cobrar a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) reajuste na tabela do frete e se não cumprir deflagrar a greve nacional. E reafirma que está com a categoria e o que a se decidir faremos.
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