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Economia
Sexta, 19 de outubro de 2018, 18h07

Confiança do consumidor segue estagnada, diz pesquisa


Dados apurados pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o Indicador de Confiança do Consumidor permaneceu estagnado na transição dos últimos dois meses, com 41,9 pontos em setembro contra 42,4 pontos em agosto. A baixa evolução da confiança do consumidor é reflexo da crise na economia e das incertezas do processo eleitoral.

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De acordo com o estudo, 82% dos brasileiros entrevistados avaliam de forma negativa a economia no atual momento, percentual que se manteve estável na passagem de agosto para setembro. Pelo menos 68% dos consumidores avaliam que o principal sintoma das atuais condições econômicas é o desemprego elevado; 61% culpa o aumento dos preços de produtos; 38% justifica pelas altas taxas de juros; e 29% acredita que é por causa do aumento do dólar.

Quase metade dos consumidores afirmam que entre os residentes de sua casa há pelo menos um desempregado, e 34% afirmam ter receio de ser demitido. Para mais da metade dos entrevistados (51%), o alto custo de vida tem gerado incômodo na vida financeira familiar, e para 19%, o desemprego. Indagados sobre onde que mais pesa o orçamento, 89% citam despesas com contas de luz e água; 87% afirmam ser o supermercado; e 86% apontam os preços dos combustíveis.

No que se refere à própria condição financeira, 43% dos consumidores consideram ruim ou péssima, contra apenas 11% que consideram que vai bem. Entre as causas do pessimismo financeiro estão o custo elevado de vida (57%), o desemprego (34%), queda na renda familiar (25%), imprevistos (13%) e a perda do controle orçamentário (11%).

O levantamento abordou também as perspectivas para o futuro da economia, e dentre os entrevistados, 33% se declararam pessimistas (10% no que se refere à vida particular), enquanto 19% afirmam estar otimistas (55% na avaliação financeira particular).

De acordo com quase metade dos entrevistados, corrupção e desemprego são as maiores causas de insegurança, questões que estão ligadas aos primeiros meses de atuação do próximo presidente.

Para o SPC Brasil, embora o país tenha atingido uma certa estabilidade diante da recessão econômica, o brasileiro se mantém cauteloso diante do processo eleitoral em curso. A entidade ressaltou ainda que há incertezas sobre como os candidatos pretendem lidar com as reformas econômicas que o país precisa, e que apenas a queda no desemprego e crescimento real da renda vão mudar positivamente a percepção do consumidor.

Foram entrevistados 800 consumidores. O Indicador aponta quer níveis acima de 50 indicam confiança, enquanto que níveis abaixo apontam o oposto. A escala do indicador varia de zero a 100.

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