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Economia
Sexta, 04 de janeiro de 2019, 07h10

Varejo de material de construção encerra 2018 com crescimento de 6,5% sobre 2017


Em dezembro, vendas ficaram 2% superiores a novembro, e 5% acima do desempenho registrado no mesmo período de 2017

Para 2019, Anamaco espera que o setor cresça 8,5% sobre 2018

O varejo de material de construção encerrou o ano de 2018 com crescimento de 6,5% sobre o ano passado – e um faturamento recorde de R$ 122 milhões. O desempenho de vendas no mês de dezembro foi melhor do que o esperado pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), já que férias escolares, chuvas e as festas de fim de ano não combinam com reforma.

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Segundo a Pesquisa Tracking mensal da entidade, as vendas cresceram 2% no último mês do ano, na comparação com novembro, e ficaram 5% acima do índice registrado no mesmo período de 2017.

O estudo entrevistou 530 lojistas entre os dias 18 a 21 de dezembro e revelou que quase todas as regiões do País apresentaram crescimento, com destaque para o Nordeste (12%), Sudeste (4%) e Centro-Oeste (3%). As vendas ficaram estáveis na região Sul, e apresentaram queda de 9% no Norte.

Entre as categorias pesquisadas, tintas cresceram 17% no período, revestimentos cerâmicos ficaram estáveis e telhas de fibrocimento retraíram 5%.

Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, o bom desempenho ocorreu principalmente na primeira quinzena de dezembro e se deve ao fato de, tradicionalmente, as pessoas buscarem arrumar a casa para as festas de fim de ano. "Com a melhora da confiança do consumidor, por conta das eleições presidenciais e da retomada do otimismo na economia, o cliente se sentiu à vontade para fazer pequenas obras ou pintar sua casa para receber a família e comemorar o Natal. Também é preciso lembrar que, por conta do período de chuvas, algumas reformas foram para evitar infiltrações ou problemas maiores decorrentes do clima", declara.

O levantamento da Anamaco apontou que 38% dos entrevistados esperam um desempenho ainda melhor em janeiro – mês que costuma ter um volume de vendas baixo. "Eu sempre digo que o ano só começa para o setor depois do Carnaval. Janeiro é um mês de férias escolares, de viagens... Quem não viaja está com criança em casa, e criança não combina com reforma. Fora isso, mal começa o ano e já chegam os carnês de IPTU, IPVA, matrícula escolar...e como reforma demanda planejamento, sempre acaba ficando pra depois de fevereiro", completa Conz.

Metade dos lojistas entrevistados pretendem realizar investimentos nos próximos 12 meses, e pelo menos 19% das lojas querem contratar novos funcionários em janeiro – patamar maior que dezembro em todas as regiões.

A Pesquisa Tracking Mensal da Anamaco também revelou que o otimismo do setor com relação ao governo subiu para 87% - maior índice registrado no ano.

Para 2019, a entidade prevê crescimento de 8,5% sobre 2018. "Temos buscado o diálogo com o novo governo, que já sinalizou prioridade à Saúde, Segurança Pública e Educação. Essas áreas influenciam diretamente o nosso setor, com a construção de escolas, hospitais, novos presídios. Além disso, o número de casamentos, de nascimentos e de divórcios impacta diretamente o setor de reformas, pois quem casa quer casa, quem tem filho precisa adequar a casa e quem separa também precisa de casa para morar. O consumidor está mais confiante e os números mostram que há uma retomada de obras", finaliza Conz.

Realizada pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, a Pesquisa Tracking Anamaco tem o apoio da Anfacer, Abrafati e Instituto Crisotila Brasil.

 

 




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