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O novo contrato de etanol, lançado pela BM&FBOVESPA, em 17 de maio de 2010, poderá ser um passo fundamental para o processo de commoditização do etanol combustível e foi muito aguardado pelo setor de etanol.
Para entender melhor, uma commodity é um produto físico (agrícola ou minério), padronizado e largamente comercializado mundialmente. Mas para suas negociações, é necessário um preço futuro, que balizará a negociação do setor. Por isso, o novo contrato de futuros e opções para o etanol hidratado (álcool combustível) é tão importante para o mercado.
Até então, o gerenciamento de riscos era planejado a partir de outros parâmetros. Muitos produtores, no passado, equiparam suas comercializações com a gasolina - o que se mostrou um erro para a negociação. Já o novo contrato será balizado pelo novo Indicador de Preços do Etanol Hidratado Paulínia/SP.
Esse novo indicador de preços será coletado no Centro de Pesquisas em Economia Aplicada (CEPEA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) e a escolha dessa região se deu em razão de representar o maior pólo de distribuição de combustíveis no Brasil.
"Esse contrato poderá alavancar mais participantes para este setor e, o mais importante, irá promover a eficiência na comercialização do produto", admite Joseph Sherman, diretor-executivo da IETHA - International Ethanol Trade Association.
Para falar sobre o assunto, sugerimos uma entrevista com o Sr. Joseph Sherman, diretor-executivo da IETHA - International Ethanol Trade Association, ou com Fabiana Perobelli, gerente de produtos agrícolas da BM&FBOVESPA.
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