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Economia
Terça, 17 de maio de 2011, 14h21

Redução do preço do etanol chega a 30%


Diferença já pode ser sentida no bolso. Quem abasteceu a R$ 2,29 e agora paga R$ 1,58, economiza de R$ 35 na “tanqueada”

Acompanhando o movimento de baixa em todo o país, os preços do etanol hidratado na Grande Cuiabá despencaram nos últimos dias e acumulam queda de 30,71% em pouco mais de duas semanas. Os preços encolheram de R$ 2,29/litro, no final de abril, para R$ 1,58/litro, ontem, em uma revenda de Várzea Grande, diferença de R$ 0,70 por litro. Para quem abasteceu o tanque – média de 50 litros – a R$ 2,29, pagou R$ 114,50. No preço atual, a “tanqueda” cai para R$ 79 e a economia chega a R$ 35,50.

Em um levantamento informal realizado ontem pelo Diário, o preço mais baixo verificado pela manhã em Cuiabá foi de R$ 1,65, na Avenida XV de Novembro. Mas a tendência era de que no decorrer do dia outros postos da Capital mexessem nos preços, como fez o posto da rede Free, no vizinho município, seguido por concorrentes na Avenida Ciríaco Cândia, que emplacaram os menores valores na bomba.

Apesar do movimento baixista, o setor ainda comporta variações de preços entre as revendas. Na pesquisa realizada ontem, pode-se constatar que as diferenças entre os preços praticados pelos postos pode chegar a até R$ 0,26, na comparação entre o menor valor (R$ 1,58) e o mais alto (R$ 1,84).

Por conta dessas oscilações, o Procon orienta os consumidores a pesquisarem preços e a abastecerem nos locais mais em conta, “afinal, a diferença de R$ 0,26 por litro pode pesar no bolso para quem fizer o abastecimento completo do carro”.

O levantamento mostrou variações de até R$ 0,04/litro na Avenida Miguel Sutil (valores praticados entre R$ R$ 1,65/l e R$ 1,69/l) e de até R$ 0,10/litro (R$ 1,67 a R$ 1,77) na Rubens de Mendonça (Avenida do CPA). Em Várzea Grande, a maior diferença observada foi na Avenida da FEB (R$ 0,10/), aonde os preços chegaram a oscilar ontem pela manhã também entre R$ 1,67 e R$ 1,77.

Para orientar o leitor na decisão de abastecer o carro, o Diário elaborou um quadro com as médias de preços e os valores máximos e mínimos entre as revendas de uma determinada região ou avenida. No total foram visitados 30 postos e a média de preços encontrada entre essas revendas foi de R$ 1,69/litro. (Veja quadro)

VAREJO - O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo) admite novas baixas nos próximos dias, mas não estimou os percentuais e até quando as reduções vão acontecer. “Vai depender das usinas e das distribuidoras. Se a baixa chegar aos postos, o repasse ao consumidor será feito imediatamente”, afirma o secretário executivo da entidade, Bruno Borges.

Segundo ele, estão acontecendo quedas semanais nas distribuidoras que variam entre 2% e 5%. “Novas baixas ainda estão previstas, até que o mercado se estabilize”, diz, acrescentando que a queda chega ao interior em menor proporção “por conta das diferentes distâncias das bases de distribuição”.

Borges explicou que as altas nos preços do etanol hidratado ocorreram em função do período de entressafra da cana-de-açúcar. “Conforme as usinas e as distribuidoras iam aumentando os preços, os postos também repassavam as altas ao consumidor. Importante ressaltar que os postos nem sequer repassaram todo o aumento dos custos que amargaram no período”.

Na avaliação do Sindipetróleo, a queda em si dos preços não influencia na margem de lucro do revendedor. “O que compromete a margem do lucro do posto é a venda no limite do custo, o que acaba por provocar uma briga concorrencial entre as revendas. Mas apesar das baixas, o mercado segue estável”, afirma Borges.

 




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