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Economia
Quarta, 24 de agosto de 2011, 11h16

Em defesa dos interesses de mato grosso e do centro-oeste


As entidades representativas do setor produtivo de Mato Grosso abaixo assinadas manifestam a sua preocupação em relação aos recentes acontecimentos políticos no Ministério dos Transportes, que atingiram especialmente o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Nos últimos anos, com a representatividade de um executivo de Mato Grosso à frente do DNIT, muito se conseguiu avançar na questão logística estadual, e os fatos ocorridos atualmente, relacionados àquele órgão, chamam a atenção da classe produtiva, que se mostra preocupada com o futuro do Estado e da região Centro-Oeste e se manifesta publicamente pelas razões abaixo relacionadas.

A ocupação econômica da região mostra uma evolução produtiva de larga escala, contrapondo-se a uma logística de escoamento ineficiente e sem investimentos há mais de 30 anos. Em 2008, o Centro-Oeste produziu R$ 279 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB) do país, representando 9,2%. No mesmo período, Mato Grosso registrou um montante de R$ 53 bilhões, o 15º PIB do ranking nacional. Na ordem geral, o Estado apresenta um crescimento na média anual de 10%, nos últimos 15 anos, chegando a liderar a evolução percentual (111,2%) em relação ao restante do país.

Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) confirmam Mato Grosso como líder nacional na produção de grãos, representando 19,6% do total. Além do soja, o Estado também é o maior produtor de carne e algodão do país, sendo que sua participação no superávit brasileiro ultrapassa 30%. Diante desses cenários, as entidades signatárias deste documento registram suas preocupações e posicionamento em favor dos interesses de nosso Estado e da região, solicitando ao Governo Federal o compromisso com a continuidade dos investimentos e execução dos projetos de infraestrutura em Mato Grosso.

Com a retomada de obras fundamentais como a complementação de pavimentação das rodovias federais BR-158, no Vale do Araguaia, BR-163 a Cuiabá-Santarém, a continuação da duplicação das BRs 163/364 no trecho de Rosário Oeste até Rondonópolis, a continuação da implantação da BR-242, a duplicação da BR-163 do Posto Gil até Sinop, a recuperação das rodovias federais que cortam o Estado, e a adequação de acesso às cidades cortadas por essas rodovias, além de outras obras estratégicas como as ferrovias Ferronorte e Integração do Centro-Oeste (FICO), as entidades representativas do setor produtivo abaixo assinadas sentem que se não houver o compromisso do Governo Federal e, como consequência, da nova Direção Geral do DNIT com a continuidade desses projetos, o desenvolvimento da região ficará comprometido.

A classe produtiva de Mato Grosso entende que a necessidade de solução logística para o Estado e o Centro-Oeste é fato que requer atenção e providências do poder público, em especial do Ministério dos Transportes. O setor produtivo do Estado de Mato Grosso busca o compromisso do Governo Federal na continuidade dos projetos em andamento e, consequentemente, com o desenvolvimento de toda a região. 




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