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O Indicador Serasa Experian de Atividade no Comércio teve uma redução de 0,3%, em setembro, na comparação com o mês anterior, quando a taxa havia apresentado uma alta de 0,7%. Esse resultado reflete a variação negativa apenas em dois dos seis segmentos pesquisados. Mesmo entre os que apresentaram crescimento, o avanço foi mais modesto.
Houve queda de 0,2% em estabelecimentos de vendas de móveis, eletroeletrônicos e informática e de -0,1% em supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Já o setor de combustíveis e lubrificantes apresentou estabilidade. A maior elevação do movimento de consumidores foi constatada em lojas de veículos, motos e peças (0,7%), porém, esse resultado é bem menor do que o registrado em agosto (5,9%).
Os itens de material de construção também tiveram redução no ritmo de crescimento da atividade, com taxa de 0,6% ante 3%. Mas no acumulado do ano esse é o setor com maior expansão, 11,7% ante 11,8%. No setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, o índice registrou elevação de 0,6% ante 2%.
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a retração no consumo é efeito ainda do “aperto monetário”, provocado pela sequência de aumentos da taxa básica de juros, a Selic, de dezembro de 2010 até agosto deste ano. “A retomada da trajetória de redução da taxa Selic, conforme decisão recente do Banco Central, deverá amenizar, porém, não deve reverter o atual processo de desaceleração da atividade varejista nacional”, diz a nota técnica.
ABr
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