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Economia
Sexta, 16 de abril de 2010, 12h31

Benefícios do celular não contempla as maiores empresas, aponta pesquisa da Mowa


A Mowa, grupo especializado em soluções móveis e inovações tecnológicas, apresenta os resultados de pesquisa sobre o uso dos celulares pelas 500 maiores empresas brasileiras. Esta é a primeira pesquisa do gênero no Brasil. O estudo foi realizado entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010, tendo como base as 500 maiores empresas listadas no Anuário Melhores&Maiores da revista Exame.
 
O objetivo da Mowa foi entender como as empresas brasileiras utilizam o celular, principalmente os smartphones, como instrumento de relacionamento das marcas com seus consumidores. Desde o aparecimento destes novos dispositivos, em especial o iPhone, muitas empresas passaram a levar serviços e interagir mais com clientes e pessoas em geral.
Para considerar uma "empresa móvel", a Mowa identificou sete itens que podem ser utilizados pelas companhias, combinados ou não: 1. site móvel; 2. aplicativos (para smartphones); 3. SMS; 4. games; 5. soluções corporativas; 6. vídeos para celulares; e 7. publicidade móvel.
 
A pesquisa da Mowa considerou a utilização dos três itens mais relevantes, para que as empresas possam ser reconhecidas de fato como "empresas móveis": (1) se a empresa possui "site móvel" (produzido especialmente para ser acessado por um celular tipo "smartphone"); (2) se a empresa tem pelo menos um aplicativo ("app") desenvolvido para celular; e (3) se a empresa já realizou alguma ação corporativa utilizando SMS ("torpedo"). A metodologia utilizada foi do tipo desk research.
O Brasil é o 5º maior país no uso de celulares do mundo. Em fevereiro de 2010 o mercado contava com 176.771.038 aparelhos, sendo que 82,62% destes eram do modelo de telefonia pré-pago (fonte: Anatel). Em relação aos smartphones o Brasil apresentou em fevereiro deste ano 11,2 milhões de celulares com a tecnologia 3G, que permite acesso rápido à Internet (fonte: Teleco).
Os principais resultados da pesquisa
 
Apesar de os principais gurus de administração dizerem que o mundo caminha para a "mobilidade" (tecnologia móvel), apenas 5% das empresas listadas no ranking das 500 maiores empresas do Brasil (ranking da revista Exame, 2009) possuem uma estratégia sólida de utilização do aparelho como forma de relacionamento com seus consumidores e outros públicos-alvo.
Para efeitos de comparação, 10% das empresas listadas no ranking global Fortune 2000 já lançaram aplicativos para smartphones, segundo a consultoria research2guidance. Esta empresa estima que o mercado de aplicativos móveis cresça 807% nos próximos quatro anos, passando de 1,411 bilhões de euros em 2010 para 11,496 bilhões de euros em 2013.
A pesquisa realizada pela Mowa avaliou que o setor com maior presença móvel é a indústria de Telecomunicações: 31,25% das empresas deste segmento possuem iniciativas nas três frentes avaliadas. Em seguida aparecem as áreas de Eletroeletrônicos (26,32%), Farmacêutica (10%), Indústria Digital (9%) e Automotiva (7,7%).
Empresas fazem mais uso do SMS
 
A pesquisa apontou que apenas 12% das empresas possuem site móvel. Isto significa que qualquer acesso de um dispositivo móvel a um site corporativo - e mesmo de empresas que praticam e-commerce - entrará em um site produzido para a tela "grande" de um computador de mesa (desktop) ou notebook.
 
Do ponto de vista de aplicativos criados especialmente para os celulares (iPhone, BlackBerry e outros smartphones), apenas 14% das empresas já encomendaram produtos desta natureza para levar informações e serviços aos seus consumidores.
Os SMS (acrônimo de "short message service") - os populares "torpedos" - são os recursos mais utilizados pelas empresas para se comunicar com seus públicos: 22% das empresas já realizaram ações corporativas utilizando SMS. No Brasil o uso desta ferramenta de comunicação é utilizada pelas empresas principalmente para comunicação com força de vendas, clientes e dealers, para autenticação de operações.
 
"Ao iniciarmos a pesquisa, imaginávamos que os números seriam baixos, mas ainda assim ficamos impressionados com os resultados", afirma Guilherme Santa Rosa, sócio-diretor da Mowa. "Verificamos que apenas 12% das maiores empresas brasileiras, por exemplo, possuem site móvel, ou seja, um site preparado para ser acessado por um celular. Isso quer dizer que 88% das empresas estão recusando a visita de um público especialmente interessante, e que cresce a números impressionantes no Brasil e no mundo", diz o executivo.
 
"Este estudo não levou em consideração o setor financeiro,em função do ranking utilizado como referência. No entanto, é importante salientar que no Brasil, assim como já ocorreu com a expansão da internet, os bancos, seguradoras e outras instituições financeiras ocupam posição de destaque nos investimentos no desenvolvimento e uso de tecnologias mobile", finaliza o executivo.

Sobre a Mowa
Há oito anos a Mowa (www.mowa.com.br) oferece projetos na área de mobilidade para grandes empresas e tem seu modelo de operação baseado em três unidades de negócios e uma incubadora. A empresa atua como uma holding especializada na administração de negócios focados no desenvolvimento de soluções no universo mobile (mobilidade). São três unidades de negócios: Mowa Phone (especializada na gestão de toda a operação de mobilidade corporativa, com foco em aumento de produtividade, automação de processos, redução de custos e gestão de serviços, incluindo oferta de sms corporativo); Mowa Sports (primeira empresa de mobile marketing para o mundo dos esportes) e Mowa Branding (criada para apoiar as empresas na definição do planejamento estratégico e implementação de sua presença móvel). A quarta unidade - chamada Mowa Labs - é a área de pesquisa e inovação do grupo, e não tem foco na realização de negócios. Em seu portfólio, a Mowa conta com soluções desenvolvidas para empresas como Vivo, Brasilveículos, Confederação Brasileira de Futebol, Pão de Açúcar, Coca-Cola, Votorantim, Sadia, Gol Linhas Aéreas, Samsung, ArcelorMittal, Gerdau, Daslu, AFP e Melhoramentos, entre outras.



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