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As supernovas – estrelas que explodem ejetando no meio interestelar enormes quantidades de matéria e energia – foram as principais geradoras do enriquecimento químico do Universo, acrescentando aos elementos primordiais (hidrogênio, hélio, lítio e berílio) todos os demais elementos naturais que constituem a tabela periódica. Esses elementos mais pesados, que hoje participam da composição da Terra e do próprio corpo humano, foram produzidos por fusão nuclear nos núcleos dessas estrelas massivas e lançados para fora durante a explosão ou gerados durante a própria explosão pelo choque das diferentes camadas ejetadas.
Estudar as supernovas é, de certa maneira, perscrutar o próprio berço onde foi gerado o substrato material da humanidade. E também projetar o olhar para um passado muito remoto na estruturação do Universo.
Uma apresentação sobre as aquisições mais recentes no estudo das supernovas foi feita pelo físico e astrônomo José Groh durante o “Workshop on Research Collaboration Fapesp-Trinity”, realizado na sede da Fapesp. Ex-bolsista da Fapesp, José Groh é atualmente professor de astrofísica no Trinity College Dublin, da República da Irlanda.
O workshop de que participou, focado nas áreas de física e astronomia, reuniu pesquisadores de instituições do Estado de São Paulo e do Trinity College Dublin. Nesta entrevista à Agência Fapesp, Groh fala dos novos modelos de supernovas nos quais está trabalhando, que contradizem, em parte, os modelos anteriores.
Agência Fapesp
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