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Pesquisa/Tecnologia
Sexta, 17 de novembro de 2017, 15h19

Supercomputador brasileiro deixa ranking dos 500 mais potentes do mundo


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O Brasil nunca foi uma potência científica, mas o país está ficando ainda mais defasado em relação aos outros. O supercomputador brasileiro Santos Dumont, maior da América Latina, deixou o Top 500 de novembro, ranking que lista semestralmente as máquinas mais poderosas do planeta por ordem de capacidades computacionais.

Não chega a ser surpresa a saída do Santos Dumont do ranking. Em setembro deste ano, Augusto Gadelha, diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), afirmou que a máquina poderia ser desativada no mês seguinte, devido a um corte de 44% no orçamento da instituição.

No entanto, ainda que tudo estivesse funcionando bem, o Santos Dumont provavelmente sairia do ranking de qualquer forma. A lista de junho colocava o computador na 472ª colocação, alcançando um desempenho de 456,8 teraflops (456,8 trilhões de cálculos por segundo). Já no ranking de novembro deste ano, o 500º colocado, Discover SCU11, operado pela NASA nos EUA, alcança um desempenho de 548,7 teraflops.

Inaugurado em janeiro de 2016, o supercomputador brasileiro custou R$ 60 milhões e atualmente é usado por 350 pessoas em cerca de 100 pesquisas científicas envolvendo doenças como zika, alzheimer e câncer. Na época em que foi ameaçado de desligamento, ele consumia R$ 6 milhões por ano, e o orçamento do LNCC para 2017 é de R$ 9 milhões após os cortes.

No topo

A honra do primeiro lugar fica com os chineses. O premiado é o TaihuLight, que usa cerca de 41 mil processadores, cada um com 260 núcleos de processamento (totalizando 10,65 milhões de núcleos). Ele também possui 1,3 petabytes (cerca de 1,4 milhões de gigabytes) de RAM, e consome aproximadamente 15,3 megawatts de energia. Com tudo isso, ele alcança um desempenho de 93 petaflops (93 quatrilhões de cálculos por segundo). Algumas de suas aplicações incluem meteorologia e previsão do tempo e pesquisas científicas de determinadas áreas, mas também podem ser armas importantes de segurança nacional, em áreas como pesquisa nuclear e cibersegurança.

O gigante asiático também domina a maior parte da lista, tomando pela primeira vez essa posição dos Estados Unidos. Dos 500 computadores apresentados no ranking, 202 são chineses, enquanto “apenas” 143 são americanos. Nenhuma outra nação chega perto do resultado alcançado por China e EUA, com o Japão em terceiro com 35, Alemanha com 20, França com 18 e Reino Unido com 15.

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