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Pesquisa/Tecnologia
Domingo, 31 de outubro de 2021, 21h52

Psoríase: desinformação aumenta preconceito contra pacientes


Pesquisas mostram dados sobre a informação que o brasileiro tem sobre a psoríase e o quanto pacientes com a doença são discriminados. Imagem: Martyna87 – Istockphoto 

Segundo pesquisa feita pelo Instituto Datafolha e encomendada pela farmacêutica AbbVie, o brasileiro é bastante desinformado quando o assunto é psoríase, doença autoimune que causa placas espessas, avermelhadas e escamosas na pele e atinge cerca de 5 milhões de pessoas no país e 125 milhões em todo o mundo.

Embora seja considerada uma enfermidade relativamente comum, a falta de informação faz com que haja um grande preconceito com quem tem psoríase.

De acordo com a pesquisa, intitulada “Psoríase: conhecimento entre a população brasileira”, 49% da população acredita que a doença é contagiosa. Além disso, 53% acham que o problema de saúde acontece devido a determinados hábitos alimentares.

Isso sem falar que 90% dos 2.080 entrevistados desconhecem a doença. Outro dado alarmante é que 88% acreditam que pessoas com psoríase não podem trabalhar no manejo de alimentos. O estudo aponta que 39% dos brasileiros atribuem as lesões da psoríase a maus hábitos de higiene.

Para 66% dos entrevistados, quem tem psoríase não pode ter contato com crianças, e 67% acham que nem com o público em geral. Aqueles que acreditam que a doença oferece risco à vida são 65%.

Segundo a pesquisa, as lesões da psoríase são muitas vezes confundidas com outras doenças: alergias (18%), câncer de pele (18%), hanseníase (11%) e micoses (7%).

Os entrevistados foram moradores de 130 cidades do Brasil inteiro, na faixa etária média de 42 anos. A maioria (53%) era composta por mulheres com renda mensal familiar acima de R$3 mil.

“O desconhecimento facilita ainda a disseminação de inverdades sobre a psoríase, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento adequado”, disse o médico Paulo Oldani em entrevista ao site VivaBem. “E o preconceito e estigma contra a doença e seus pacientes podem aumentar o impacto negativo psicológico dos pacientes”, destaca Oldani, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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