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Pesquisa/Tecnologia
Sexta, 03 de junho de 2011, 21h25

Hotmail e Yahoo sofrem ataques semelhantes ao do Gmail


Empresa de software de segurança afirma que Yahoo é mais visado que Gmail e que os crackers também podem estar usando o Facebook

Usuários do Yahoo e Hotmail sofreram o mesmo tipo de ataque direcionado que o Gmail, do Google, sofreu no início da semana, de acordo com a empresa fornecedora de software de segurança Trend Micro.

No seu blog oficial, a empresa descreveu dois ataques bastante semelhantes ao do Gmail. "Trata-se de um problema recorrente e vai além do Gmail", disse Nart Villeneuve, pesquisador sênior da companhia. O executivo também acredita que contas do Facebook têm sido usadas para disseminar ataques semelhantes e que, apesar do Gmail receber maior atenção, o Yahoo é a plataforma de email mais visada da web. Villeneuve ainda comentou que o ataque ao Hotmail parece ter sido direcionado a usuários de Taiwan.

Segundo a empresa, a Microsoft não quis comentar o assunto, mas disse que está tentando resolver o problema do Hotmail. "Levamos a segurança muito a sério", disse o porta-voz da empresa para o blog da Trend Micro. Já o porta-voz do Yahoo afirmou que a companhia investe fortemente em medidas de proteção para garantir a segurança dos usuários. "Usamos uma abordagem multi-facetada para maior proteção contra spams, phishing e outras fraudes online", concluiu o executivo.

Ataque ao Gmail

Na última quarta-feira (1/6), o Google divulgou que centenas de usuários do Gmail, incluindo funcionários do governo, ativistas e jornalistas tinham sido vítimas de ataques "phishing". A empresa ainda afirmou que os ataques foram originados de Jinan, na China, o que os levou a supor que os crackers foram patrocinados pelo Estado, uma vez que o Google e o país mantêm uma relação turbulenta. Porém, a Embaixada da China nos Estados Unidos comentou nesta quinta-feira (2/6) que o país é a vítima do crime virtual e não a agressora.

Segundo a Trend Micro, as redes corporativas têm sido atacadas por anos, mas agora os hackers estão focando em emails pessoais como uma forma de obter informações que possam ajudá-los a entrar em computadores bloqueados. "As pessoas, sejam elas ativistas de direitos humanos ou autoridades governamentais, tendem a ter email pessoal", disse Villeneuve. "Esta é uma boa maneira de crackers obterem informações sobre indivíduos para facilitar os ataques a uma grande rede corporativa", completou.

Os ataques do Gmail utilizaram um protocolo pouco conhecido da Microsoft para descobrir qual o tipo de software antivírus que suas vítimas estavam usando. Ao descobrir quais eram os programas, eles puderam construir um código de ataque e testá-lo antes para ter certeza que passaria despercebido. A partir daí, os crackers enviaram emails para suas vítimas pedindo que clicassem em um link malicioso. Os links eram direcionados para documentos em PDF ou sites infectados.

 




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