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Pesquisa/Tecnologia
Domingo, 18 de setembro de 2011, 12h26

Projeto usa gás do efeito estufa na fabricação de plástico


Em coletiva realizada em Belford Roxo, região metropolitana do Rio de Janeiro, o CEO da Bayer MaterialScience, Patrick Thomas, falou sobre soluções sustentáveis para diminuir os efeitos das megatendências globais como mudanças climáticas, urbanização, crescimento da população, revolução nos serviços de saúde e mudanças tecnológicas aceleradas.

Segundo Thomas, em 2030 mais de 8 bilhões de pessoas viverão no planeta, 5 bilhões delas nas cidades. "Atualmente, os edifícios são responsáveis por cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa e mais de 40% do uso de energia global. Então a necessidade de formas renováveis de energia é evidente", disse.

O projeto de pesquisa Dream Production, que visa transormar o gás de efeito estufa CO2 em uma matéria-prima útil é um dos exemplos do compromisso da empresa com tecnologias limpas. Este novo processo para a produção de plásticos utilizando dióxido de carbono poderia oferecer à indústria química uma alternativa para os recursos cada vez mais escassos, como o petróleo.

Além disso, como parceria oficial do projeto Solar Impulse na Suíça, a Bayer MaterialScience está apoiando o ambicioso projeto de voar em uma aeronave movida apenas com energia solar. A empresa está desenvolvendo materiais ultraleves para reduzir o peso da aeronave de tamanho de um grande avião de frota para menos do que um carro de tamanho médio. Um protótipo da aeronave já completou com sucesso voos diurnos e noturnos na Europa.

Outra inovação mostrada pela empresa são compostos de poliuretano como substitutos para tetos metálicos de carros, e a Bayer está começando a fornecer componentes de policarbonato para substituir o vidro. "Trocar componentes altamente energéticos, como aço e vidro, por polímeros - que são bem menos enregéticos e requerem muito menos energia na sua fabricação, reduzindo também o peso do veículo - oferece uma redução potencial significativa", disse o CEO.

Thomas afirmou também que que lâmpadas tradicionais têm eficiência de iluminação de 3% em comparação com até 80% dos LEDs (diodos emissores de luz), e embora tenha havido poucas mudanças na fabricação de LEDs e no gerenciamento de sua emissão de luz, a resina de policarbonato é um dos poucos materiais que podem suportar suas altas temperaturas.

Planos para o Brasil "O Brasil hoje em dia é muito focado no petróleo e energia, porém o País tem um setor industrial muito grande e não pode esquecer dele, senão poderia acabar como a Rússia, que possui uma quantidade enorme de recursos naturais, mas não tem um forte setor industrial", comentou. Dependendo do crescimento industrial brasileiro, a Bayer já têm planos de aumentar as fábricas no País, afirmou o executivo. "O crescimento da indústria brasileira vai continuar. O País já é uma economia industrial em crescimento. Nós temos um plano de aumentar as fábricas no Brasil, mas isso vai depender exclusivamente do crescimento industrial", disse Thomas.

O presidente da bayer MaterialScience para a América Latina, Ulrich Ostertag, destacou que o Brasil cresceu muito devido devido ao bom momento econômico que o país vive. "Nós estamos nos beneficiando claramente do bom momento do Brasil no âmbito econômico mundial. Esse ano é recorde de faturamento, não posso dizer em números ainda pois o ano não acabou", afirmou.
 




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