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Pesquisa/Tecnologia
Sábado, 21 de abril de 2012, 09h26

Qualcomm anuncia centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil



O ministério das comunicações e a Qualcomm, fabricante americana de chipset de celulares, anunciaram nesta sexta-feira (20/04), em Brasília, uma parceria para aumentar o uso de smartphones no Brasil. O acordo prevê a instalação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, focado em tablets e a criação de um laboratório para apoiar desenvolvedores brasileiros de aplicativos para smartphones e tablets, ambos no Estado de São Paulo.

De acordo com o site do Ministério das Comunicações, o laboratório será o primeiro da empresa nesta modalidade no mundo e segundo Rafael Steinhauser, presidente para América Latina da companhia, o Brasil foi escolhido entre os demais países emergentes, porque que cresce muito economicamente e tem massa crítica própria, além de profissionais qualificados. O executivo ainda afirmou que a agenda digital do país é estruturada, se referindo ao Programa Nacional de Banda Larga do Governo Federal.

Segundo o ministro Paulo Bernardo, a intenção é mudar a relação que hoje existe entre os celulares e smartphones de 5 e 1 para 5 e 4, respectivamente. Para ele, a parceria com a Qualcomm é, especialmente, importante neste momento em que o governo quer ampliar o acesso dos brasileiros à internet rápida, principalmente, na área rural, que trará melhoramentos à produtividade do setor.

Paulo Bernardo ainda fez um balanço das ações do Plano Nacional de Banda Larga, reafirmando que o programa não é só internet a preços populares, mas também inclui ações para ampliar o acesso à banda larga no país como a construção de um satélite geoestacionário, a licitação do 4G e da faixa de 450 megaherz para atender à área rural, e a desoneração da construção de redes de fibra óptica.

O ministro também disse que está em negociações com os ministérios da Fazenda, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para incluir a fabricação de smartphones na Lei do Bem. A ideia é que haja barateamento do aparelho para que estes possam chegar às mãos de mais brasileiros. Steinhauser concordou que o smartphone "é o melhor e mais democrático acesso à banda larga e pode ser grande indutor da inclusão digital".

A empresa americana também planeja cooperar com a indústria nacional de eletroeletrônicos e com os centros de educação e tecnologia brasileiros no campo de comunicação sem fio. Ainda está prevista a alocação de uma parte do fundo de investimento da empresa para fomentar startups de tecnologia no país.

A contrapartida do governo brasileiro na parceria é a criação de incentivos para a produção local de smartphones como a já citada inclusão do aparelho na Lei do Bem, o que deverá reduzir significativamente o preço final dos aparelhos.
 




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