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Pesquisa/Tecnologia
Terça, 08 de maio de 2012, 06h36

Dez executivos que mentiram no currículo


Dan Loeb, um grande acionista do Yahoo! e CEO da empresa Third Point, alegou que Scott Thompson, CEO do Yahoo, não tem diploma em Ciências da Computação. Um fato que confirma a acusação de Dan é que a Stonehill, universidade que ele afirma ter frequentado, não oferecia o curso de Ciências da Computação até 1983, quatro anos após Scott se formar. O Mashable afirma que a instituição, no entanto, oferecia um curso chamado Introdução à Ciência da Computação, o que Thompson pode ter feito.

Tomando este fato como ponto de partida, o site Read Write Web listou outros dez executivos que mentiram em seus diplomas e que foram punidos de alguma forma. Veja abaixo:

Ronald Zarella

O CEO da Bausch & Lomb disse que fez um MBA na Escola de Negócios Stern em Nova York (Estados Unidos). Ele chegou a cursar alguns anos, mas não se graduou. Os antigos empregadores nunca checaram, mas ele foi descoberto pela multinacional e perdeu US$ 1,1 milhão em bônus na companhia. Apesar de tudo, ele permaneceu no cargo, pois a empresa achava que ele era muito importante para o desenvolvimento do negócio.

George O’Leary

O treinador da Universidade de Notre Dame afirmou que tinha feito um mestrado em educação na Universidade Stony Brook NYU, porém, estes nomes tratam-se de suas universidades distintas (Stony Brook e NYU). Na verdade, ele fez dois cursos na SUNY Stony Brook e não se graduou. O treinador também afirmou ter ganhado jogos de futebol americano na Universidade de New Hampshire, mas nunca chegou a jogar pela escola. Depois de cinco dias como treinador, os superiores encontraram as imprecisões em seu CV e ele renunciou ao cargo. George disse que preencheu o currículo errado.

Marilee Jones

A chefe de admissões do MIT inventou que tinha se formado na Universidade de Medicina de Albany, mas a instituição não tinha nenhum registro da profissional. Ela também disse que tinha diploma no Instituto Politécnico Rensselaer, sendo que ela havia apenas participado de algumas aulas como uma estudante não-matriculada. Após desvendarem as histórias, Marilee pediu demissão. Seu superior disse que o MIT não poderia tolerar este tipo de comportamento de seus funcionários.

Kenneth Lonchar

O vice-presidente da Veritas Software afirmou que tinha um diploma da Universidade Estadual do Arizona e um MBA da Stanford. No entanto, ele tinha apenas se formado na Universidade Estadual de Idaho. A companhia o forçou a se demitir e as ações da empresa caíram 16% na ocasião.

Jeff Papows

O presidente da Lotus Corporation teve suas mentiras descobertas em 1999 pelo Wall Street Journal. Ele dizia que era Ph.d pela Universidade de Pepperdine, além de falar que era órfão, mesmo com os pais vivos e bem de saúde. As mentiras do executivo foram descobertas no mesmo período em que foi acusado de discriminação sexual. Por fim, ele se demitiu.

Dave Edmondson

O CEO da radioShack inventou que tinha se formado em psicologia teórica na Universidade Pacific Coast Baptist, sendo que a escola nem possui programa para cursos de psicologia. Envergonhado ao ser descoberto, ele pediu demissão.

Patrick Imbardelli

O principal executivo do InterContinental Hotels Group disse que possuía um diploma de bacharelado em negócios na Universidade de Victoria, na Austrália. Ao ter sua mentira revelada, ele largou a companhia após dois meses em período de experiência.

James Peterson

O presidente da Microsemi Corporation falou que era graduado pela Universidade Brigham Young e a companhia repetiu a mentira em seu release de apresentação do executivo. Peterson foi forçado a negar sua bonificação, mas não foi demitido.

Richard Li

O Chairman da Pacific Century CyberWorks dizia que seu diploma de engenheiro de computação era da Stanford, porém, ele não chegou a se graduar, pois abandonou a faculdade após três anos de curso. A mídia descobriu o caso, mas Li não deu muita bola. A companhia, por sua vez, admitiu que ele não havia terminado o curso e tudo permaneceu igual.

Albert J. Dunlap

O presidente da Nitec apagou do seu currículo dois empregos que havia tido, devido a problemas ocorridos nos lugares. Ele foi investigado por fraude na Nitec e outras empresas e chegou a pagar multas exorbitantes mesmo sem admitir ou negar as alegações. No fim, ele virou escritor.

 

OlharDigital 




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